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Servidores públicos do DF são vítimas de pirâmide e sindicato se posiciona

Diversos servidores públicos do Poder Judiciário foram vítimas de esquemas de pirâmide financeira no Distrito Federal.

Por isso, o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário e do MPU no DF (Sindjus-DF) emitiu um alerta na terça-feira (25).

O Sindjus-DF explicou que esses esquemas possuem modelos insustentáveis a longo prazo. Já que é preciso atrair cada vez mais pessoas para o falso investimento para que ele seja lucrativo.

“Pirâmide financeira se baseia na oferta de dinheiro rápido e fácil. Inclusive, tais promessas são de ganhos muito maiores do que os de aplicações tradicionais do mercado financeiro”, destacou o sindicato.

Pandemia intensificou o quadro

A associação ainda observou que o contexto da pandemia acentuou ainda mais a vulnerabilidade das pessoas. Os fatores apontados foram isolamento e problemas financeiros.

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Desta forma, algumas pessoas entram nesses esquemas que parecem ser lucrativos. No entanto, acabam sendo armadilhas para roubar dinheiro dos investidores.

Conforme explicou o sindicato, o esquema de pirâmide é um crime antigo contra a economia popular, previsto em lei desde 1951.

“Contudo, a situação requer muito cuidado, pois mesmo ganhando ação judicial, o investimento dificilmente será recuperado, pois os responsáveis pelas pirâmides costumam desaparecer”, observou.

Assim, o Sindjus-DF instruiu que os servidores desconfiem de pessoas físicas ou empresas que oferecem a possibilidade de ganhar dinheiro fácil e rápido.

Palavras como: alta rentabilidade, baixo risco, ganho expressivo, retorno certo e lucro exorbitante foram citadas pela associação como sendo gatilhos para os esquemas.

“Procure informações substanciais sobre onde você está aplicando o seu dinheiro. Embora as pirâmides façam muita publicidade, inclusive, utilizando depoimentos pessoais, é preciso questionar os fundamentos do negócio, investigando a fundo o que está sendo oferecido a você”, ressaltou o sindicato.

Mandalas

Um dos tipos de pirâmide mencionado pelo sindicato no alerta foram as mandalas. Criado em 2017, esse esquema é direcionado para mulheres.

Além disso, o sistema de captação de investidores mais comum atualmente é via redes sociais.

Agora, segundo o sindicato, as mandalas estão se expandindo através de videoconferências na plataforma Zoom.

“Nesse sentido, o Sindjus-DF orienta a todos a ter muito cuidado e desconfiar de produtos dessa natureza que lhes sejam apresentados, para não ser lesados. Denuncie também à polícia para que outros não venham a cair nessa armadilha e sejam prejudicados”, finalizou o sindicato.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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