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Serviços que ocultam endereços de Bitcoin crescem 2.100% na deep web

O uso dos serviços de mistura de Bitcoin disparou 2.100% no último ano, de acordo com um relatório publicado pela Crystal Blockchain. A empresa faz parte do ramo de pesquisa da empresa de mineração BitFury.

No primeiro trimestre de 2020, as entidades deep web enviaram mais de R$ 359 milhões em Bitcoin para serviços de mixagem. No ano anterior, o valor foi pouco acima dos R$ 16 milhões.

Em muitos casos, o Bitcoin foi misturado antes de ser enviado para exchanges. O relatório afirma que uma das principais razões foi pelo aumento dos requisitos de verificação de seus clientes.

“Isso provavelmente ocorre em resposta ao aumento dos processos de regulamentação e verificação nas exchanges. O que leva os proprietários de Bitcoin da deep web em direção a outros serviços para ofuscar a fonte de suas moedas”, afirma o relatório.

Em outra parte, o relatório acrescentou que:

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“Isso indica uma rápida adoção de serviços de mistura de criptomoedas por entidades da darknet.”

Relação ao Requisito de Verificação

Os usuários da Darknet também enviaram muito menos Bitcoin diretamente para as exchanges que possuem esses requisitos de verificação, de R$ 284 milhões para R$ 235 milhões.

Notavelmente, a quantidade de Bitcoin enviada diretamente de exchanges com requisitos de verificação para a darknet dobrou no mesmo período, de R$ 193 milhões para R$ 392 milhões.

Isso pode ser uma resposta ao aumento no foco nos serviços de análise que são projetados para capturar criminosos. Recentemente, a Coinbase começou a oferecer seus serviços de análise de blockchain internos para venda ao governo norte americano.

Maior Fiscalização?

A fiscalização em torno das criptomoedas parecem estar cada vez maior. Com o intuito fiscalizar transações de Bitcoins, o Serviço Secreto dos EUA contratou um software para analisar dados em blockchain.

De acordo com o artigo da CriptoFácil, o Coinbase Analytics – software da exchange – foi adquirido por meio de um contrato de quatro anos, custando quase R$ 1 milhão.

O contrato terá duração até o dia 09 de maio de 2024, cerca de quatro anos.

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Julia Santos

Estudante de engenharia e entusiasta do mundo da blockchain e criptomoedas

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