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Sequestro de pênis: hacker pede Bitcoin para liberar cinto de castidade

“Com o dispositivo de castidade CellMate, não importa onde você está ou o que você está fazendo. Você, como o mestre principal, tem o poder de decidir se o seu submisso pode ser desbloqueado de sua castidade.”

A descrição acima é do produto Cellmate, produzido pela empresa chinesa Qiui. O dispositivo funciona como um cinto de castidade eletrônico controlado por um aplicativo.

Ocorre que uma falha de segurança permitiu que um hacker invadisse o sistema do aparelho e “sequestrasse” o pênis do usuário.

Em seguida, o invasor exigiu um resgate em Bitcoin para “liberar” o órgão.

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“Seu pênis agora é meu!”

O caso ocorreu com o usuário identificado apenas como Robert. Conforme noticiou na terça-feira (12) a Isto É, o bug ocorreu na interface de comunicação do dispositivo que permitiu o bloqueio via internet. 

Por conta disso, o sistema deixou de reagir aos sinais de desbloqueios enviados pelo servidor.

Após o bloqueio do aparelho, o hacker enviou a seguinte mensagem para Robert:

“Seu pênis agora é meu!”.

O sequestrador, então, pediu 0,02 Bitcoin (BTC), para desbloquear o dispositivo. Na cotação em reais, o valor passa dos R$ 3.700.

A vulnerabilidade explorada pelo hacker foi descoberta por um pesquisador de segurança do site Vx Underground que analisa malwares. 

Segundo ele, o aparelho foi projetado para travar um anel de metal no pênis do usuário. Entretanto, nesse caso de invasão, para destravar o dispositivo é necessário o uso de ferramentas de corte. Isso porque não há uma função de emergência que abra o aparelho e “liberte o membro”.

A descoberta da vulnerabilidade pelos pesquisadores ocorreu em junho de 2020. Na ocasião, eles informaram sobre o problema à empresa que lançou uma nova versão corrigindo a maioria dos problemas. Entretanto, a versão anterior permaneceu no mercado.

Além disso, os usuários do dispositivo não foram informados sobre a atualização necessária para resolver a vulnerabilidade.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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