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“Se dei um golpe, sou o golpista mais burro do mundo”, diz Claudio Oliveira

Em meio a um processo judicial, o empresário do Grupo Bitcoin Banco, Claudio Oliveira, conhecido como “rei do bitcoin”, anunciou o lançamento de novas plataformas de negociação de criptomoedas.  Além disso, sobre as acusações de golpista, Oliveira declarou:

“Se eu for golpista, acho que sou o golpista mais burro do mundo, pois não fugi e ainda chamei a Justiça para vir ver meu golpe”, disse ele em entrevista à UOL referindo-se à dívida do Grupo Bitcoin Banco de R$ 500 milhões a 6.445 investidores.

Processo de Recuperação Judicial

O rei do Bitcoin acredita que o conglomerado irá se recuperar e retomar os negócios após o processo de recuperação judicial, que aguarda deliberação do desembargador responsável pelo caso para ser retomado. Durante a entrevista, ele disse que seu desejo é que os investidores voltem a confiar na plataforma. 

Sobre o planejamento para o pagamento das dívidas, Oliveira disse que o grupo irá apresentar um plano de recuperação financeira com auditorias que irão expor os valores corretos das pessoas bem como os devidos lucros a serem recebidos e o prazo para os pagamentos.

“Hoje temos auditoria da recuperação judicial analisando caso a caso, e saldo a saldo. Uma coisa é certa, ninguém vai sair lesado. Pode ter certeza. No mínimo, a pessoa vai receber o que ela investiu (…) É uma negociação. Vamos dizer: ‘olha, te devo x, mas posso te pagar em três vezes, 100 vezes etc.’ Isso é uma negociação. Queremos chegar aos valores exatos que vão satisfazer tanto o cliente como a empresa”, disse.

No que diz respeito à situação do grupo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que proibiu a empresa de ofertar contratos de investimento coletivo, Oliveira explicou que o grupo está “criando uma nova fórmula de trabalho” para apresentar à entidade e prosseguir com os projetos. 

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Novidades da plataforma

O grupo passou a contar com mais uma exchange, a Zater, além da Negocie Coins e da Tem Btc, informou Oliveira. Ele acrescentou:

“As taxas da Tem Btc são de 0,3% para compra e 0,5% para venda. Já na Negocie Coins, a taxa da venda [que só pode vir da Tem Btc] é zero e a de compra é de 0,5%. (…) Depois que a pessoa brincou na plataforma, ela vai sacar via Zater. Essas transações de saque custam 1,5% e é nessa taxa que está nosso ganho. Sempre uma plataforma vai ter um preço e a outra vai ter outro preço, conforme a variação do mercado”.

Segundo ele, o novo sistema permitirá fazer transferência entre corretoras em 60 minutos.

Outra novidade anunciada foi sobre o aperfeiçoamento da FortKnox, a plataforma que permite a transferência de uma exchange para outra. A plataforma passou por um processo de correção de erros e falhas.

Em uma “mensagem aos clientes”, Oliveira ainda declarou

“Além de ganhar dinheiro — não sou hipócrita para falar que não gosto de ganhar dinheiro—, eu quero ter algo que seja significativo dentro do mercado, para que as pessoas possam dizer: ‘Nossa, o Grupo Bitcoin Banco passou por problemas, pagou todo mundo e hoje é seguro, posso fazer aplicações lá e, inclusive, eles são regulamentados pela CVM’. Esse é o meu objetivo.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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