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SBT faz reportagem sobre G44 e classifica empresa como “golpe bilionário”

A G44 é uma empresa sediada no Distrito Federal que prometia rendimentos por meio de supostos investimentos com criptomoedas.

Contudo, desde 2019 a empresa não paga seus clientes. Recentemente, um terceiro acordo foi proposto, agora considerando apenas o pagamento do capital investido.

No dia 29 de junho, a filial do Distrito Federal do SBT falou sobre a empresa, afirmando que o chefe do esquema é “suspeito de aplicar golpe bilionário”.

Paradeiro incerto e pelo menos 5 mil pessoas lesadas

O SBT afirmou que ainda está apurando o paradeiro de Saleem Ahmed Zaheer, o dono da G44. Estima-se que, apenas no Distrito Federal, cerca de 5 mil pessoas tenham sido lesadas.

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A apresentadora do programa se assusta com o número de pessoas lesadas:

“Cinco mil vítimas! Esse cara tem uma lábia muito boa para conseguir enganar esse tanto de gente com valores tão altos, né! (sic)”

A Polícia Civil e o Ministério Público, ambos do Distrito Federal, ainda estão investigando Zaheer. Estima-se que o número total de vítimas esteja na casa dos 10 mil.

Vítimas se manifestam

Na reportagem, um casal de vítimas se manifesta, afirmando ter vendido um prédio no valor de R$ 1 milhão para investir na G44.

Eles venderam ainda um carro, apostando todas as economias em Zaheer. Hoje, estão sem dinheiro e com um bebê para criar.

Outra vítima, que conheceu a empresa em 2018, vendeu o próprio carro e investiu R$ 150 mil na empresa.

Uma quarta vítima aponta uma confusão no contrato. Ao investir, o contrato falava sobre investimento em esmeraldas, quando na verdade o investimento foi supostamente em criptomoedas.

“Pirâmide financeira de criptomoedas”

Ainda segundo o SBT, a Polícia Civil desconfia que a G44 é uma pirâmide financeira de criptomoedas.

A reportagem menciona ainda o distrato proposto em novembro de 2019, após o qual nenhum cliente recebeu até hoje.

Um advogado que representa cerca de 200 vítimas afirmou que confia no Ministério Público e na Polícia Federal.

Ele afirma ainda que os sócios moveram todas as quantias para fora das contas, conforme já relatando anteriormente também pelo CriptoFácil.

É possível ver toda a reportagem abaixo:

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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