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São Paulo terá primeiro Centro de Transparência da Kaspersky na América Latina

A Kaspersky, uma das principais empresas de cibersegurança do mundo, inaugurará seu primeiro Centro de Transparência na América Latina. Com abertura programada para janeiro de 2020 em São Paulo, a quarta instalação de revisão de código da empresa servirá como centro de confiança para parceiros, clientes e órgãos governamentais dentro da Iniciativa Global de Transparência da empresa.

Conforme divulgou a empresa por meio de um comunicado à imprensa, assim como nas unidades em Zurique, Madri e Cyberjaya (Malásia), o Centro de Transparência de São Paulo proporcionará a entidades governamentais, parceiros, clientes atuais e em potencial a oportunidade de analisar o código-fonte, atualizações de software e regras de detecção de ameaças da Kaspersky.

Desta forma, será possível analisar como a empresa detecta malwares que roubam poder computacional para minerar Bitcoin e criptomoedas, arquivos maliciosos que sequestram computadores e exigem resgate em BTC, entre diversos outros tipos de ataques hackers. Em todos os CTs, a empresa oferece a oportunidade de compilar seu software a partir do código-fonte e compará-lo com aquele disponível ao público. As partes interessadas também podem solicitar a revisão das soluções e serviços da empresa, incluindo análise de ameaças, revisão segura e o processo de teste de segurança de aplicativos.

A nova instalação também é um centro de informações nde os convidados podem saber mais sobre as práticas de engenharia e processamento de dados da Kaspersky. Os interessados poderão analisar todas as versões dos builds e atualizações dos bancos de dados da empresa, assim como as informações que a empresa processa, como os feeds de dados de seus produtos que são enviados para a Kaspersky Security Network (KSN), sistema na nuvem que processa automaticamente dados relacionados a ameaças cibernéticas.

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“Desde a inauguração do primeiro Centro de Transparência em Zurique, em 2018, a América Latina esteve entre as primeiras regiões a abraçar a Iniciativa Global de Transparência da empresa. Representantes de várias instituições governamentais latino-americanas estiveram entre os primeiros a revisar o código da companhia e reconfirmaram sua confiança em nossas soluções”, afirma Claudio Martinelli, diretor-executivo da Kaspersky na América Latina. “Ao dar esse passo, estamos facilitando ainda mais o processo de conhecimento de nossos serviços, funcionalidades e tecnologias para os interessados em nossa região. Nenhum fornecedor de cibersegurança foi tão longe em termos de transparência de seus processos e tecnologias e estamos satisfeitos em abrir caminho para tornar todo o setor mais transparente e confiável”, finaliza.

O anúncio foi feito no Paris Peace Forum 2019, segunda edição de um evento global internacional que a Kaspersky apoiou como signatária pioneira da Paris Call for Trust and Security in Cyberspace.

No evento, a Kaspersky informou ainda que está transferindo o processamento dos dados de clientes dos Estados Unidos e do Canadá para a Suíça. Ainda como parte da Iniciativa Global de Transparência Global, a empresa está adaptando sua infraestrutura de armazenamento e processamento de dados, migrando os processos centrais da Rússia para a Suíça, iniciativa que começou com os usuários europeus em 2018.

“Todos queremos proteger nossos dados. É uma demanda compreensível. Porém, precisamos ter a certeza de que podemos confiar nas opções de tecnologia que temos. Essa confiança precisa ser conquistada e, na Kaspersky, acreditamos que todas as empresas precisam melhorar constantemente a transparência e a responsabilidade no ciberespaço. Estamos muito satisfeitos por avançar em nosso grande projeto de infraestrutura e, como prometido, transferir também os dados de outras regiões, além dos clientes europeus, para processamento nos data centers da Suíça”, comenta Anton Shingarev, vice-presidente de Public Affairs da Kaspersky.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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