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Santander quer incluir países da América Latina à sua solução de pagamento que usa a blockchain da Ripple

O Santander planeja expandir sua solução global de pagamentos baseada na rede Ripple, conforme noticiou a Cointelegraph nesta segunda-feira, 19 de agosto.

Citando um aumento nos volumes transacionais, o Santander quer expandir sua tecnologia baseada na solução xCurrent da Ripple para países da América Latina, após ter introduzido o projeto na Espanha, no Brasil, na Polônia e no Reino Unido em 2018.

Especificamente, o banco pretende viabilizar transações com taxas zero em países ainda não especificados da América Latina para os Estados Unidos por meio do aplicativo One Pay FX. Até o momento, somente clientes do Reino Unido e da Espanha podem enviar dinheiro aos Estados Unidos por meio do referido aplicativo.

Com base na tecnologia xCurrent da Ripple, o One Pay FX é independente do token XRP e não precisa da moeda digital para ser funcional, explicou um representante do Santander. A instituição bancária acrescentou:

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“O xCurrent cobra pelo serviço. O Santander é a instituição que não cobra taxas para utilizar sua solução. O Santander sempre utilizou o xCurrent no One Pay FX, que não precisa do XRP para funcionar.”

Planos futuros

Os volumes de transação do One Pay FX triplicaram desde janeiro até junho de 2019, enquanto os volumes na Espanha avançaram 120% de um ano a outro.

Contudo, embora o Santander não tenha revelado uma data na qual espera expandir sua tecnologia para a América Latina, o banco planeja levar a solução One Pay FX para os Estados Unidos – consequentemente incluindo um grande mercado.

Além do One Pay FX, o Santander também está desenvolvendo outro serviço de pagamento internacional chamado Pago FX, que estará disponível para aqueles que não são clientes da instituição.

Recentemente, um executivo de uma agência do Reino Unido citou a solução One Pay FX como um exemplo de aplicação blockchain bem sucedida que pode potencialmente ter um impacto disruptivo na indústria de pagamentos.

Leia também: Mais de 9 milhões de clientes do Santander podem usufruir de serviço em blockchain sem taxa

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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