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Samy Dana volta a criticar day trade: “moda que dá prejuízo”

Samy Dana é um conhecido economista com posicionamentos que geram polêmicas.

Em 2019, Dana afirmou que um day trader “ganha menos que um motorista do Uber”. A afirmação gerou respostas contrárias de pessoas como Marcelo Ferreira, day trader a 20 anos.

Por meio de uma publicação no site da Jovem Pan, o economista voltou a criticar day trade. No título, ele afirma que day trade é uma “moda que dá prejuízo”.

Samy Dana faz novas críticas ao day trade

Dana faz uma breve explicação sobre o que é day trade. Segundo ele, são investidores que buscam rendimentos no curto ou curtíssimo prazo.

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Ele até mesmo cita criptomoedas como um dos objetos de day trade. Dana cita ainda um episódio com a influencer Gabriela Pugliesi.

No episódio, Pugliesi falou que estava “ganhando dinheiro” com day trade. Conforme Thiago Nigro (conhecido como Primo Rico) e Marcelo Ferreira já falaram, é possível viver de day trade.

Contudo, é preciso encarar day trade como uma profissão, que demanda muita experiência e dedicação.

Dana não parece acreditar nesse discurso, citando novamente um estudo feito por dois economistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No estudo, feito em 2019 para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 20 mil investidores foram monitorados de 2012 a 2017.

O resultado obtido pela pesquisa revelou que 90% dos day traders ficam no prejuízo. Ao todo, o rombo acumulado foi de R$ 68,4 milhões – cerca de R$ 35,90 perdidos ao dia.

O economista afirma que o estudo é “implacável” e que, mesmo dentre os 10% que ganharam, a maior parte lucrou com sorte.

Discordâncias sobre o estudo

Há aqueles que discordam da realidade do estudo da FGV.

É o caso de Marcelo Ferreira, day trader do mercado forex responsável por criar a técnica Fimathe.

Ferreira concorda com o resultado do estudo e reforça que é realmente difícil ganhar dinheiro com day trade.

Entretanto, em uma entrevista feita pelo CriptoFácil em 2019, o trader afirma que o resultado teria sido diferente caso o estudo fosse feito com aqueles que tratam day trade como profissão.

Ele conclui traçando um paralelo com outros ramos profissionais:

“Muitos jovens querem ser jogadores de futebol, por exemplo, mas quantos se tornam titulares de algum time? De dentistas, engenheiros, arquitetos, quantos realmente se tornam bem sucedidos? Poucos, e a mesma coisa acontece com os traders.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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