Segurança

Sam Bankman-Fried enfrenta 12 novas acusações, incluindo conspiração para fraude bancária

As acusações contra o fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, parecem não ter fim. Dessa vez, o ex-CEO da exchange de criptomoedas “falida” está enfrentando novas acusações criminais, incluindo conspiração para fraude bancária.

Nesta quinta-feira (23/02), o procurador dos EUA Damian Williams abriu 12 novas acusações contra Bankman-Fried, que segue em prisão domiciliar após o pagamento de uma fiança de US$ 250 milhões.

Vale destacar que o fundador da FTX enfrenta outras oito acusações apresentadas ainda em 2022. Bankman-Fried se declarou inocente das acusações criminais anteriores e agora aguarda um julgamento que ocorrerá em outubro de 2023.

Fundador da FTX enfrenta novas acusações

Além da nova acusação de conspiração para fraude bancária, SBF enfrenta acusações de conspiração para operar um negócio de transferência de dinheiro não licenciado; fraude eletrônica; fraude de valores mobiliários; conspiração para fazer contribuições políticas ilegais e fraudar a Comissão Eleitoral Federal, entre outros crimes.

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De acordo com a nova acusação, o executivo realizou contribuições políticas em nome de dois outros executivos da FTX. Isso porque ele não queria ser conhecido como um partidário de esquerda ou ter seu nome associado a alguns candidatos republicanos. Segundo a acusação, Bankman-Fried “acabou se tornando – pelo menos no nome – um dos maiores doadores democratas nas eleições de meio de mandato de 2022”.

Bankman-Fried e outros “concordaram e fizeram contribuições corporativas para candidatos e comitês no Distrito Sul de Nova York que levaram o nome de outra pessoa”, de acordo com a acusação de 39 páginas.

Além disso, o documento diz que o ex-chefe da FTX teria dito a uma instituição financeira que usaria uma conta para negociação e criação de mercado; “embora Bankman-Fried soubesse que a conta seria usada para receber e transmitir fundos de clientes na operação de uma exchange de criptomoedas”.

De acordo com especialistas, Bankman-Fried pode passar décadas na prisão se o tribunal o condenar por todas as acusações.

Por fim, o documento pede que Bankman-Fried perca centenas de milhões de dólares em ativos. Isso inclui, por exemplo, 55 milhões de ações da Robinhood (HOOD), que valem US$ 550 milhões. A moção também pede a apreensão de mais de US$ 140 milhões em dinheiro mantido em Silvergate e Farmington State Banks em nome da FTX Digital Markets.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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