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Sam Bankman-Fried da FTX poderá usar WhatsApp e Facebook Messenger

A defesa de Sam Bankman-Fried, fundador da exchange de criptomoedas em recuperação judicial FTX, conseguiu um acordo para que ele possa utilizar alguns serviços de comunicação eletrônica. De acordo com o advogado de SBF, a equipe jurídica e de promotores aceitou modificar as condições de fiança do ex-CEO da FTX.

Conforme consta em um documento judicial de 6 de fevereiro assinado pelo advogado de Bankman-Fried, Mark Cohen, a partir de agora, ele poderá usar aplicativos de mensagens como WhatsApp, Facebook Messenger, FaceTime, iMessage e SMS. Mas há algumas limitações.

“As partes solicitam que a condição seja modificada para o seguinte. O réu não deve usar nenhuma chamada criptografada ou efêmera ou aplicativo de mensagens, incluindo, mas não se limitando ao Signal. Além disso, o réu terá permissão para fazer chamadas de voz, chamadas FaceTime e chamadas de áudio e vídeo Zoom. E poderá usar o iMessage, mensagem de texto SMS, e-mail e o Messenger do Facebook”, diz o documento.

Contudo, no caso do WhatsApp, SBF só poderá usar o app se tiver instalada em seu celular uma tecnologia de monitoramento. A solução registrará de forma automática todas as comunicações do aplicativo.

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SBF da FTX tem autorização para usa apps de mensagem

O acordo em questão vem logo após uma pressão no final de janeiro por parte de promotores federais. Eles queriam proibir SBF de entrar em contato com funcionários atuais ou ex-funcionários da FTX ou de sua empresa irmã Alameda Research.

No dia 15 de janeiro, os promotores alegaram que o fundador da FTX havia tentado “influenciar” o testemunho do conselheiro geral da FTX nos EUA, Ryne Miller. Para isso, teria usado o aplicativo de mensagens criptografadas Signal.

Duas semanas depois, os promotores voltaram a afirmar que Bankman-Fried havia contatado o CEO da FTX, John Ray, para discutir maneiras de acessar os fundos da empresa vinculados às carteiras da Alameda.

Com base nisso, uma decisão do dia 1º de fevereiro determinou que SBF não poderá se comunicar com funcionários ou ex-funcionários da FTX ou da Alameda Research. Na verdade, ele apenas poderá fazê-lo na presença de um advogado.

SBF em prisão domiciliar

O fundador da FTX está em prisão domiciliar em Palo Alto, Califórnia, na casa da família desde o final de dezembro. Ele foi liberado para prisão domiciliar após o pagamento de uma fiança de US$ 250 milhões (mais de R$ 1 bilhão). O julgamento criminal do empresário está programado para começar em outubro no tribunal federal de Manhattan.

SBF foi preso por acusação de “fraude de proporções épicas”. Isso incluía o uso de fundos de clientes para apoiar a Alameda Research, bem como outras atividades ilícitas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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