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Saiba como usar BDRs para investir em ações estrangeiras no Brasil

Na última terça-feira, 11 de agosto, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) facilitou o investimento em ações estrangeiras.

Com a alteração, a compra dessas ações poderá ser feita por qualquer investidor. Antes, a operação era restrita para investidores qualificados – que possuem mais de R$ 1 milhão.

Mas como você poderá investir nessas ações? Através de um instrumento apelidado de BDR. É justamente isso que vamos entender neste texto.

Brazilian Depositary Receipts

BDR é a sigla para Brazilian Depositary Receipts.

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Tipos de BDRs

Os BDRs são divididos por tipos e níveis. Em tipos, eles são classificados em patrocinados e não patrocinados.

Já os BDRs não patrocinados não precisam dessa instituição.

Em níveis, os BDRs são classificados em nível I, II e III.

BDRs nível I

Os BDRs nível I são os mais comuns na bolsa brasileira. Foi justamente essa modalidade que a CVM liberou para negociação de investidores em geral.

Esses BDRs não precisam de uma instituição depositária e possuem maior liquidez nas negociações.

BDRs nível II e III

Esses BDRs possuíam como característica a ausência de restrições para investidores qualificados. Ou seja, podiam ser adquiridos por qualquer pessoa.

No entanto, eles possuem uma liquidez extremamente baixa e são bem raros na bolsa.

Vantagens e desvantagens dos BDRs

Como em qualquer investimento, existem vantagens e desvantagens de investir no exterior via BDRs. Vamos conhecer cada uma delas.

Vantagens

  • diversificação de investimentos;
  • acesso a ações de mercados internacionais sem a necessidade de abertura de conta nos países de origem das empresas;
  • não há necessidade de realizar operações de câmbio nem de pagamento de impostos no exterior;
  • exposição ao dólar, servindo como proteção de portfólio contra as oscilações de mercados emergentes.

Desvantagens

  • BDRs possuem liquidez menor que ações tradicionais;
  • Por serem negociados no Brasil, os BDRs não eliminam o risco de exposição ao país;
  • O preço e dividendos distribuídos são em reais, o que mantém o investidor exposto ao risco da nossa moeda.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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