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Russos podem estar por trás do hack à exchange japonesa Coincheck

Hackers russos, e não norte-coreanos como especulava-se até então, podem ser os responsáveis por um dos maiores roubos da história perpetrado contra uma exchange de criptomoedas, relatou a Coindesk, nesta segunda-feira, 17 de junho.

Foi relatado que variantes de um vírus conhecido por estar ligado a hackers russos foram encontradas em computadores de empregados da exchange Coincheck.

Conforme relatado pelo CriptoFácil, a exchange japonesa sofreu uma brecha de segurança em janeiro de 2018 que resultou na perda de 500 milhões de tokens NEM, avaliados em US$530 milhões à época – montante maior do que foi perdido pela exchange Mt. Gox.

O malware descoberto na exchange foi enviado por email aos empregados e inclui tipos chamados de Mokes e Netwire, que permitem a distribuidores maliciosos obterem acesso aos dispositivos das vítimas e operá-los remotamente. Mokes aparentemente apareceu primeiro em um software russo em 2011, enquanto o Netwire já está em circulação há 12 anos.

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O hack da Coincheck foi ligado anteriormente à Coreia do Norte. Em um relatório publicado em fevereiro, o Serviço de Inteligência Nacional da Coreia do Sul afirmou que golpes de phishing e outros métodos foram utilizados para roubar bilhões de wons. As autoridades do país afirmaram na mesma época que estavam investigando sobre a Coreia do Norte estar por trás do ataque à Coincheck.

A empresa de cibersegurança Group-IB também estabeleceu uma ligação entre a equipe de hackers patrocinada pelo governo norte-coreano e a Coincheck durante um relatório publicado em outubro de 2018.

Com base em uma análise feita sobre os vírus, um especialista em cibersegurança afirmou que hackers russos ou do leste europeu podem estar envolvidos no ataque à Coincheck.

Leia também: Coincheck: mais de um ano após o hack, como está a exchange japonesa?

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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