Um estudo feito pelo Whale Alert estima que o total de Bitcoins roubados neste ano chegará a R$ 500 milhões.
Assim, para justificar sua previsão, declarou que somente no primeiro semestre de 2020, fraudes e roubos de Bitcoin atingiram mais de R$ 100 milhões.
Segundo a empresa, somente em um tipo de fraude chamada “Giveaway“, os roubos são próximos de R$ 50 milhões.
Assim, segundo o Whale Alert, a média diária de roubos de Bitcoin, devido aos vários tipos de fraudes online existentes, excede R$ 600 mil.
O relatório , intitulado Chasing Cybercriminals , coletou dados de centenas de sites e a inspeção de dezenas de milhares de endereços de Bitcoin, além de inúmeros relatórios de várias fontes.
O crescimento por ano de roubos e fraudes em Bitcoin entre 2017 e 2019 foi notável, de acordo com os números do relatório.
Assim, nesses 3 anos, o crescimento nas fraudes com Bitcoin foi de 40% por ano.
Mas de 2019 a 2020, há um crescimento muito maior.
Assim no primeiro semestre deste ano, o número total de roubos em Bitcoin ultrapassa o triplo do total do ano de 2019 , equivalente a um aumento de 263%.
Com estimativas do Whale Alert, de um total de roubos de Bitcoin de R$ 250 milhões para este ano, o crescimento em 2020 seria superior a 800%, em comparação com 2019.
Entre as precauções mais recomendadas contra roubo e fraude associadas ao Bitcoin e outras criptomoedas, a mais útil pode ser:
“Se for um lucro fácil, rejeite a oferta.”
No entanto, com base nos resultados do estudo Whale Alert, a fraude que aparece com mais frequência é o “Giveaway“.
Este tipo de fraude consiste em uma oferta simples: um conhecido magnata financeiro ou personagem popular no ecossistema de criptomoedas oferece a devolução dos fundos enviados em BTC ou ETH multiplicados por 10 ou 100.
“O tipo de golpe mais proeminente hoje em dia é o Giveaway, com uma celebridade como Elon Musk ou uma conhecida exchange de criptomoedas, e pode coletar de alguns milhares de Bitcoins em pouco tempo, dependendo do esforço e habilidade do golpistas”, destacou a empresa.
Os autores do estudo esclarecem que os dados em que se baseiam ainda estão incompletos e incentivam os leitores a denunciar qualquer fraude da qual tenham sido vítimas.
Assim, eles também apontam que aqueles que são enganados geralmente não têm experiência suficiente para verificar dados, como os endereços dos destinatários dos fundos propostos por atores maliciosos.
O estudo revela também que os golpistas também começaram a atacar no ambiente de Defi.
Assim, um relatório recente das empresas MyCrypto e PhishFort expõe a existência de mais de duas dúzias de sites que se apresentam como serviços de plataforma, como MakerDAO, Fulcrum, Uniswap ou Curve Finance, entre outros.
Porém todos são fraudes.
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