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Ripple agora é processada por empresa que liderou sua rodada de investimento

O pesadelo da Ripple parece não ter fim. Após ser processada pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) pela venda irregular do XRP, a empresa de São Francisco enfrenta agora um novo processo judicial.

De acordo com a Bloomberg, a ação em questão foi aberta pela Tetragon Financial Group Ltd na segunda-feira (4).

Tetragon liderou investimento de US$ 200 milhões

A companhia de investimentos do Reino Unido — com US$ 2,23 bilhões em ativos — liderou a terceira rodada de financiamento da Ripple em dezembro de 2019.

Na ocasião, a empresa arrecadou US$ 200 milhões para impulsionar a adoção da XRP e da blockchain XRP Ledger.

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Paralelamente, em decorrência do aporte milionário, o valor de mercado da Ripple disparou para US$ 10 bilhões.

Agora, a Tetragon foi ao Tribunal de Delaware “fazer valer seu direito contratual de exigir que a Ripple resgate” as ações preferenciais da Série C detidas pela Tetragon.

Além disso, a companhia quer impedir que a Ripple use qualquer dinheiro ou outros ativos líquidos até que o pagamento seja feito.

Por fim, a Tetragon pediu ao tribunal uma ordem de restrição temporária, uma liminar e um julgamento acelerado.

Procurados pela Bloomberg, representantes da Ripple e da Tetragon ainda não se pronunciaram sobre o caso.

SEC x Ripple

Conforme noticiou o CriptoFácil, a SEC abriu o processo contra a Ripple Labs no final de dezembro do ano passado. O regulador também processou o fundador da Ripple, Christian Larsen, e o atual CEO, Brad Garlinghouse.

Na acusação, a SEC afirma que a Ripple tem captado dinheiro com ofertas de títulos não autorizadas desde 2013. Os valores chegam a US$ 1,3 bilhão, segundo o regulador. Na cotação em reais, o valor passa dos R$ 6,7 bilhões na cotação atual.

A primeira audiência do processo irá ocorrerá no dia 22 de fevereiro. A data foi fixada pelo Tribunal do Distrito Sul de Nova York.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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