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Retorno de holders de Bitcoin atinge métrica rara de alta

O mês de janeiro deste ano foi um dos melhores para a história do Bitcoin. A maior criptomoeda do mercado subiu mais de 40% e com isso uma métrica atingiu um raro sinal de alta.

A cotação do Bitcoin, acima de US$ 23 mil, ultrapassou a base de custo dos holders de curto e longo prazo, segundo apontou o analista de mercado Will Clemente. Deste modo, há, segundo ele, mais investidores de Bitcoin no lucro do que no prejuízo.

Ele aponta que este cenário aconteceu apenas três vezes antes na história do bitcoin. Em todas elas o movimento foi seguido por um rali de alta.

Ele destaca que a base de custo para holders de longo prazo é de US$ 22.300, enquanto para holders de curto prazo é de US$ 18.900.

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Dessa forma, ambos os valores estão abaixo da cotação atual de US$ 23.000. Embora existam holders de ambos os grupos que compraram a um preço superior ao atual, e ainda estejam em situação de prejuízo, os custos médios dos bitcoins adquiridos por cada grupo estão abaixo do preço atual.

Bitcoin

“O gráfico acima mostra o preço do bitcoin em relação à base de custos dos poupadores de curto prazo (azul escuro) e à base de custos dos poupadores de longo prazo (azul claro). Verifica-se que o preço recentemente ultrapassou ambas as curvas”, destacou.

Ainda segundo o analista, as três vezes anteriores em que o preço ultrapassou ambas as métricas foram em meados de 2012, final de 2015 e início de 2019.

“Essa interseção ocorreu após o preço ter atingido o fundo do poço e em meio a fases claramente de alta para o preço”, afirmou..

Ainda segundo o analista, outra coincidência com relação aos dados históricos pode ser observada quando verificado que a base de preços dos holders de longo prazo tem estado predominantemente abaixo da base de preços dos holders de curto prazo, exceto nas proximidades do fundo do preço em cada ciclo.

“Os holders de curto prazo, que são aqueles que compraram nos últimos cinco meses, têm uma base de custo ou preço médio inferior à base de custo de longo prazo. A situação se inverte quando uma clara quebra de alta aparece”, finalizou.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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