Viagens ao exterior faz parte da vida corrida dos venezuelanos. Crise política, econômica e social é o principal fator da maior migração em massa que o país tem experimentado em sua história. Da mesma forma, aqueles que foram obrigados a ficar tiveram que improvisar para sobreviver à esta situação.
Entre os recursos que têm sido adotados para escapar dessa crise financeira, foram as agências de viagens online que obtiveram boa aceitação. Agências de viagens online tem usado como principal meio de pagamento para reserva de viagens para os clientes na Venezuela o bitcoin entre seus meios de pagamentos tradicionais como cartões de crédito, Paypal etc.
Com uma queda de câmbio constante em valor, o país latino-americano está em uma situação que deu lugar a uma economia hiper inflacionária, onde o poder de compra dos cidadãos diminui aos olhos do mundo. De acordo com dados publicados pelo Banco Central da Venezuela, o bolívar perdeu 67% do seu valor somente em 2016.
Com tudo isso, o bitcoin rompeu a barreira de 900 USD, tornando-se um forte valor alternativo para os cidadãos do mundo, e tornando-se muito mais vantajoso para os venezuelanos e viajantes à procura de uma forma acessível para deixar o país.
De acordo com agência Destinia, ela destaca que os dados fornecidos pela casa de câmbio Surbitcoin , relatou milhares de usuários em sua plataforma depois de um aumento radical em apenas dois anos.
O aumento repentino de usuários locais na plataforma obteve um crescimento de 34% este ano. A maioria dos destinos incluem Espanha, Chile e México. Os dados mostraram uma crescente demanda por viagem sem retorno, a companhia decidiu a tomar medidas, como indicado pelo Chefe do Departamento de Transporte Destinia, Victor Oliva.
Os venezuelanos não só têm muitas dificuldades para deixar o país, mas também para pagar com cartões de crédito, porque eles só podem fazê-lo com a moeda local. O uso de Bitcoin como método de pagamento se torna útil diante desta dificuldades. Victor Oliva, Chefe do Departamento de Transporte, eBookers
A empresa aceita pagamentos com criptomoeda desde 2014, o ano em que os venezuelanos foram protagonistas de uma, das mais fortes revoluções sociais da última década, no entanto, eles esperam que esta medida sirva para a passagem segura para aqueles que optaram pela opção mais comum em escapar da crise.
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