Notícias

Representante da Maker na América Latina esclarece dúvidas sobre DeFi

O assunto de finanças descentralizadas, ou DeFi, ainda levanta muitas dúvidas.

O termo “rendimento” ainda causa certo incômodo no mercado brasileiro, após as seguidas empresas que causaram prejuízos em 2019.

Visando esclarecer dúvidas sobre DeFi, a representante da Fundação Maker na América Latina, Nadia Alvarez, teve uma conversa exclusiva com o CriptoFácil.

Começa com o Bitcoin

O ramo de DeFi ganhou popularidade com os protocolos criado sobre a blockchain Ethereum. A MakerDAO é um deles.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Contudo, de acordo com Alvarez, tudo começa com o Bitcoin:

“O DeFI é uma opção ao sistema financeiro tradicional. São serviços financeiros, como os que conhecemos agora (poupança, empréstimos, seguros, etc.), mas é a alternativa aberta, global e descentralizada. Claro, o DeFi começa com o Bitcoin e evolui conforme novas tecnologias, como o Ethereum, aparecem e projetos que podem aproveitar o poder da ‘composição’ para criar mais soluções.”

Dentre os serviços oferecidos pelo mercado de DeFi estão as oportunidades de rendimento. Visando esclarecer que o mercado de DeFi não é como as empresas que lesaram investidores, Alvarez explica:

“Eu entendo que os altos retornos no DeFi é o que chama a atenção de muitas pessoas, mas todos devem entender que, assim como acontece nas finanças tradicionais, altos retornos sempre têm um risco associado, e é por isso que antes de investir devemos entender o que estamos fazendo. Cada protocolo DeFi, dependendo do seu objetivo, terá uma forma diferente de gerar retornos, geralmente são maiores que os do sistema tradicional porque os terceiros são eliminados e tudo acontece diretamente entre as pessoas. O interessante sobre o DeFi é que a lógica de como esses protocolos funcionam é transparente para todos e, com isso, estão surgindo serviços financeiros abertos e verificáveis.”

Maker e DeFi

A Maker é responsável por emitir a stablecoin Dai, que acompanha a cotação do dólar.

A plataforma oferece um serviço de empréstimo descentralizado. Ou seja, não é necessário um intermediário, basta prestar garantias sobre o empréstimo.

Alvarez explica como a Maker democratiza serviços financeiros fazendo parte do universo de DeFi:

“Dai é a moeda descentralizada que é gerada graças ao protocolo Maker. O preço do Dai segue o preço do dólar, que permite que qualquer pessoa no mundo, não importa onde more, possa dolarizar sua renda e ser dona do seu dinheiro, decidindo onde quer tê-lo e onde quer investir (sem ser obrigada a fazê-lo nos serviços financeiros do país onde vive). Atualmente estamos vendo uma forte desvalorização nas diferentes moedas latino-americanas, então refugiar-se no dólar é uma boa ideia, mas poucas pessoas podem ter conta no banco do dólar, com o Dai qualquer um pode proteger seu dinheiro.”

Por fim, a representante da Maker na América Latina dá uma dica para quem quer começar em DeFi:

“Tal como acontece com as finanças tradicionais, existem diferentes opções no DeFi em termos de risco e complexidade. Um novato pode começar com Dai, reduzindo assim o risco associado à desvalorização do real e começando a entender o que significa ter uma moeda estável descentralizada.”

Leia também: Veterano dá dicas de como negociar Bitcoin com segurança

Leia também: Empresário alerta: bancos que não aderirem ao Bitcoin vão virar poeira

Leia também: Binance lança novo programa com rendimento de até 31% ao ano

Compartilhar
Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

This website uses cookies.