Categorias Notícias

Relatório aponta que o Bitcoin é responsável por 0,1% a 0,3% do total de emissões globais de CO2

A Agência Internacional de Energia publicou nesta terça-feira, 23 de julho, um relatório sobre a mineração de Bitcoin em relação à emissão de gás CO2 (dióxido de carbono). O estudo apontou que a mineração da criptomoeda seria responsável por cerca de 10 a 20 toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) por ano, ou de 0,1% a 0,3% das emissões globais de CO2.

O relatório começou explicando sobre como o Bitcoin usa energia, sendo dividido em quatro categorias:

  1. Especificações de hardware de mineração, principalmente consumo de energia e hashrate;
  2. Hashrate de rede, a taxa combinada na qual todos os mineradores da rede estão simultaneamente adivinhando soluções para o quebra-cabeça;
  3. “Dificuldade” de resolver o quebra-cabeça, que é ajustado em resposta ao hashrate da rede para manter a criação de um bloco a cada 10 minutos; e
  4. Consumo de energia por infraestrutura não relacionada à TI, como refrigeração e iluminação.”

O relatório ainda indica que o aumento no consumo de energia utilizado pelo Bitcoin deu-se pelo aumento do preço e da taxa hash da rede e da dificuldade, além do desenvolvimento e implantação de hardwares e ASICs de mineração mais potentes e eficientes.

De acordo com diversas estimativas e metodologias, afirma-se que o consumo de eletricidade do Bitcoin gira em torno entre 20 a 80 TWh por ano, ou cerca de 0,1 a 0,3% do consumo global de eletricidade.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

O estudo relatou que a faixa de energia estimada é alta quando comparada a países como a Irlanda (que usa apenas 26 TWh por ano) e com tecnologias como veículos elétricos (58 TWh em 2018), mas pequeno quando comparada a outros usos, tal como o resfriamento usando em diversas indústrias (2.020 TWh em 2016).

O autor ainda falou sobre as notícias sensacionalistas, tal como a da Nature Climate Change de que o Bitcoin poderia, sozinho, produzir emissões de CO2 suficientes para empurrar o aquecimento acima de 2º C em menos de três décadas e argumentou que a mineração de Bitcoin tende buscar locais ricos em energia renovável e barata. O documento também cita pesquisas que alegam que cerca de 76% da energia consumida pelo Bitcoin vem de fontes renováveis e usa esses dados suas estimativas de emissões de CO2.

Leia também: Fim da mineração de Bitcoin no Brasil? Aneel aprova aumento de 50% na conta de energia

Compartilhar
Julia Santos

Estudante de engenharia e entusiasta do mundo da blockchain e criptomoedas

This website uses cookies.