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Relatório aponta que mineração maliciosa de criptomoedas aumentou 956% em 2018

Os ataques maliciosos envolvendo criptomoedas saltaram 956% desde o primeiro semestre de 2017 até o primeiro semestre de 2018, informou a Trend Micro, empresa de segurança de TI, nesta quarta-feira, 29 de agosto.

De acordo com o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, em seu mais recente Midyear Security Roundup (uma panorama de segurança de meio ano), os pesquisadores da Trend Micro observaram que havia mais de 787.000 detecções de softwares maliciosos de mineração de criptomoedas nos primeiros seis meses de 2018, acima das 74.500 detecções em um período similar em 2017. Os programas de cryptojacking (“sequestro” de criptomoedas) detectados incluem ferramentas legítimas de mineração sendo mal utilizadas e malwares dedicados.

O relatório disse que os pesquisadores também descobriram “47 novas famílias de malwares de mineração de criptomoedas”, o que significa que novos grupos começaram a desenvolver esses programas este ano, em vez de apenas alguns maus atores reutilizarem os mesmos malwares já criados.

Os invasores estão cada vez mais investigando o uso de “cryptojacking”, ou usando empresas e computadores de outras vítimas para minerar criptomoedas, segundo o relatório. Este é um problema para as empresas que agora precisam estar cientes dessas ameaças potenciais.

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O relatório explicou:

“Do ponto de vista empresarial, a presença de mineradores de criptomoedas não autorizados na rede é uma bandeira vermelha não apenas para o dispositivo de usuário individual afetado, mas também para a segurança geral da rede. O novo desafio para as empresas reside no fato de que mineradores de criptomoedas são ameaças menos visíveis, mais silenciosas, cuja não-detecção é capaz de induzir à uma falsa sensação de segurança.”

O uso de cryptojacking pode danificar o hardware, resultando em menor tempo de vida para os computadores das empresas e prejudicar o desempenho da rede, acrescentou o relatório. Os computadores dos usuários também podem ficar lentos, afetando sua capacidade de usar suas máquinas conforme necessário.

Alguns hackers estão deixando de lado a invasão de computadores para minerar e ao invés disso invadem as exchanges diretamente, roubando grandes quantidades de criptomoedas, disse o relatório, citando os hacks na Coincheck e na Coinsecure deste ano como dois exemplos.

“Curiosamente, essas tendências persistiram mesmo quando o valor das criptomoedas em si diminuiu ao longo do primeiro semestre do ano”, observou o relatório.

O relatório da Trend Micro segue exemplos específicos de crypjacking relatados por vários pesquisadores de segurança ao longo do ano. No mês passado, a empresa de cibersegurança Kaspersky anunciou que havia descoberto uma nova forma de malware de mineração de criptomoedas que visava especificamente as redes corporativas.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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