Relatório aponta que dois grupos foram responsáveis por 60% dos hacks de exchanges

 

Dois grupos sozinhos são responsáveis pela maioria dos hacks ocorridos nas exchanges de criptomoedas até agora, sugere uma nova pesquisa, divulgada pela agência de notícias Coindesk.

A Chainalysis, fornecedora de software de análise de blockchain, publicou um relatório nesta segunda-feira, 28 de janeiro, indicando que dois grupos criminosos “profissionais” estão por trás de pelo menos 60% de todos os hacks de exchanges de criptomoedas divulgados publicamente, totalizando US$1 bilhão.

“Em média, os hacks que rastreamos dos dois grupos de hackers roubaram US$90 milhões por hack. Os hackers geralmente movimentam os fundos roubados por meio de um complexo conjunto de carteiras e exchanges, na tentativa de disfarçar as origens criminosas dos fundos”, diz o relatório.

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A empresa nomeou os dois grupos como Alpha e Beta, com o primeiro sendo uma “organização gigante, rigidamente controlada, parcialmente impulsionada por metas não monetárias”, e o segundo sendo uma “organização menos organizada e menor, absolutamente focada no dinheiro”.

A Chainalysis analisou as transações de criptomoedas dos grupos e descobriu que o Alpha movimenta fundos rapidamente depois de roubá-los, com um número médio de movimentações de fundos “extremamente alto” – um dos hacks envolveu até 15.000 transferências. A Alpha também converte até 75% de criptomoedas roubadas em dinheiro dentro de 30 dias.

O grupo Beta, por outro lado, é comparativamente lento e espera por 6 a 18 meses antes de trocas as criptomoedas roubadas, de acordo com o relatório. E quando decide sacar, rapidamente atinge uma exchange e ganha mais de 50% dos fundos dentro de alguns dias. Em um exemplo, o Beta retirou cerca de US$32 milhões de uma só vez.

Em outra parte do relatório, a Chainalysis também descobriu que os golpes de Ethereum estão aumentando em número, embora sejam menores em escala.

“Em 2018, apenas 0,01% do Ether foi roubado em fraudes, no valor de US$36 milhões, o dobro dos US$17 milhões em 2017.”

Os maus atores, inclusive, não são afetados pelo mercado de criptomoedas em baixa. O relatório afirma que, em 2018, quando o preço do Bitcoin despencou cerca de 80%, “a atividade no mercado na deep web quase dobrou”.

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Amanda Bastiani

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