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Relação entre Bitcoin e ações não é surpresa, afirma analista

Desde o seu surgimento, o Bitcoin tem recebido diversas classificações. Ele seria uma moeda, uma reserva de valor ou um ativo especulativo?

Além disso, várias correlações têm sido criadas entre o BTC e outras classes de ativos. As principais delas foram com o ouro e com o índice de ações S&P 500.

Correlação com moedas e ações

De acordo com o investidor Raoul Pal, cofundador da Real Vision, isso faz sentido dados os atributos da moeda do Bitcoin.

“Tem os atributos de uma moeda e um pouco de uma commodity. As moedas são conhecidas como bayesianas na distribuição – o que significa que elas têm variáveis que as afetam”, disse.

Para ele, isso explica a quase completa falta de previsibilidade no preço do BTC. Esta seria uma característica presente em várias outras moedas.

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“É por isso que as moedas — que são coisas muito simples — são tão impossíveis de prever. Porque todo mundo vai olhar. Uma hora é o diferencial da taxa de juros, outra hora é o fluxo corporativo de M&A, e então não é, e depois é a taxa de inflação. Sempre há um motivo diferente.”

No entanto, mesmo a alta volatilidade do Bitcoin não é tão acentuada no longo prazo, segundo Pal.

“O Bitcoin tem isso. Tem uma correlação variável e tudo bem. Quando você analisa um período extenso de tempo, as correções não são tão fortes.”

Considerando a taxa na qual os bancos centrais vêm expandindo seus balanços, Pal afirma que o Bitcoin teve um desempenho superior, apesar da correlação recente.

“Bem, se você pegar os balanços dos principais bancos centrais, o mercado de ações está basicamente com desempenho inferior. O ouro teve desempenho inferior em 50%. Bitcoin [é] o único ativo que se superou. Teve uma performance acima da média. Com o tempo, mesmo com a correlação entre ações e Bitcoin, o risco-recompensa é a favor do Bitcoin.”

Investidores mudam visão sobre Bitcoin

Desde o surgimento do Bitcoin, sua proposta de valor mudou bastante aos olhos dos investidores.

No início, o criptoativo era visto como um método de pagamento superior. Depois, foi visto como uma reserva de valor, o “ouro digital”.

Foi nessa época que surgiu a tese do Bitcoin como um ativo não correlacionado com outros ativos. Essa característica passou a transformá-lo em um acréscimo exclusivo a um portfólio.

Isso tem sido feito por grandes empresas e investidores, os quais passaram a alocar cada vez mais Bitcoin entre seus portfólios de investimento.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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