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Rede do BTC se fortalece e dificuldade de mineração tem alta recorde de 13,55%

Conforme esperado pelo mercado, a mineração do Bitcoin (BTC) se fortaleceu e atingiu um nível recorde. De acordo com o pool btc.com, o ajuste de dificuldade da mineração teve alta de 13,55%, atingindo 35,6 trilhões de hashes.

Além disso, o poder de processamento (hash rate) do BTC também atingiu sua máxima histórica, chegando aos 254,8 exahashes por segundo (EH/s).

Os dados confirmam as previsões estabelecidas pela rede, que esperavam um aumento recorde. E de fato, o aumento atual do ajuste de dificuldade é o maior desde 25 de agosto de 2021. Na ocasião, a dificuldade aumentou 13,24% e chegou aos 17,62 trilhões de hashes. Já o hash rate atingiu 126,07 EH/s.

Em suma, a rede do BTC evoluiu e cresceu cerca de 100% em pouco mais de um ano, embora o preço da criptomoeda tenha caído mais de 70% no mesmo período. Ou seja, a rede tornou-se ainda mais forte ao longo dos últimos meses.

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Dificuldade de mineração do BTC segue em alta. Fonte: btc.com.

Mineradores aumentam concorrência

Os números trazem uma leitura surpreendente sobre a rede do BTC. Em primeiro lugar, conforme dito no início do texto, mostra a força da maior criptomoeda do mundo. Quando maior a dificuldade de mineração e o hash rate, mais difícil é organizar um ataque contra o BTC.

Além disso, esse aumento sugere que a concorrência dos mineradores está aumentando de acordo com o aumento da participação da rede. Mas ainda assim, o preço do BTC ainda está perto das mínimas de dois anos.

Contudo, as mineradoras já terão margens de lucro extremamente reduzidas, com muitas delas tendo seus custos de produção perto do prço atual do BTC. O aumento da dificuldade e, portanto, dos compromissos financeiros, deve pressionar ainda mais a lucratividade, aumentando o risco de capitulações dos mineradores.

Mantendo o hash rate firme

Mas isso não significa que os mineradores estão dispostos a encerrar suas atividades por completo. “Os mineradores de Bitcoin simplesmente não vão parar”, escreveu o analista Dylan LeClair.

A empresa de análise on-chain Glassnode estimou os níveis nos quais os mineradores continuam lucrativos. Nesse sentido, a empresa colocou importância na área de cerca de US$ 18.000, graças às mais recentes técnicas de modelagem.

“Semelhante ao Modelo de Regressão de Dificuldade, a faixa de preço entre US$ 17 mil e US$ 18 mil conflui como uma área que induziu o estresse do minerador em junho e se alinha com várias estimativas de custo de produção”, escreveu a Glassnode.

Caso ocorra uma queda de preço, no entanto, o pesquisador Checkmate argumentou que é “extremamente improvável” que os mineradores vendam todo o seu estoque, atualmente no valor de pouco menos de 80.000 BTC.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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