Rede da Solana sofre terceiro ataque DDoS em menos de um mês

A blockchain da Solana (SOL) sofreu outro ataque de negação de serviço (DDoS, na sigla em inglês), conforme relatou o jornalista Colin Wu. O ataque, disse o jornalista, ocorreu na manhã desta quarta-feira (4), horário chinês.

O ataque foi realizado por um hacker que realizou diversas transações de spam. Consequentemente, ele chegou a atrasar algumas transações na rede.

Segundo Wu, o problema foi identificado em grupos da SOL no Telegram. Usuários também reclamaram da lentidão das operações no Twitter. Ao mesmo tempo, o subtópico de criptomoedas no Reddit também ficou apinhado de reclamações.

“Uma rede que fica offline com frequência nunca será capaz de atrair usuários sérios. Imagine que você está negociando uma criptomoeda e seja liquidado porque a rede caiu. Isso acontece em exchanges centralizadas, e a Solana agora nativamente traz esse tipo de experiência do usuário para a blockchain. Que inovação maravilhosa”, reclamou um usuário.

A rede voltou a funcionar normalmente a partir das 19hs, horário local. No total, o ataque durou cerca de quatro horas. A Fundação Solana não comentou a respeito do suposto ataque.

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Terceiro ataque em seis meses

Um ataque DDoS normalmente sobrecarregam ou obstrui a rede enviando várias solicitações para o servidor. Consequentemente, estas solicitações causam sobrecarga, diminuindo a velocidade ou até derrubando a aplicação por completo.

Por exemplo, uma exchange de criptomoedas recebe uma enxurrada de acessos em seu site que não reflete uma real demanda, mas sim um ataque. Com isso, a plataforma fica lenta ou cai totalmente, impedindo os usuários de realizar saques ou outras operações.

Este foi o terceiro ataque sofrido contra a rede da SOL em menos de um mês, sendo o segundo de DDoS. Conforme noticiou o CriptoFácil, a rede também sofreu instabilidade durante um ataque ocorrido em dezembro. O ataque foi idêntico ao da quarta-feira e também causou lentidão na rede.

Também em dezembro, a SOL teve 60% de suas transações canceladas durante o dia 15 de dezembro. Em alguns momentos, a rede chegou a ficar minutos sem ter nenhuma transação aprovada.

O ataque mais grave, no entanto, ocorreu em setembro, deixando a SOL offline por 17 horas. Esta falha ocorreu após o lançamento de uma oferta de tokens (IDO) na exchange descentralizada Raydium. Um hacker utilizou o fato e atacou a rede principal, impedindo a realização de qualquer atividade.

Em nenhum dos ataques houve roubo ou perda dos fundos dos usuários, mas sim da confiança na rede. Desde setembro, a SOL tem recebido críticas pela forma como a rede está vulnerável a hackers.

“Culpar apenas os hackers é desonestidade. Uma blockchain bem projetada não deve ter ataques, tampouco pode ser reiniciada a cada nova vulnerabilidade”, escreveu um usuário.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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