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Recuperação do mercado depende de quantas empresas ainda vão falir

A recuperação do mercado cripto vai depender de quantas empresas ainda vão falir, conforme afirmou a Cumberland.

De acordo com a empresa, a velocidade da recuperação dos ativos digitais vai depender da “rapidez com que os ativos podem ser transferidos de empresas com problemas para empresas mais seguras”.

A Cumberland observou que os ativos pertencentes a essas empresas em crise terão que ser liquidados. Afinal, será necessário vender os ativos para compensar os passivos pendentes.

Falências vão ditar recuperação

Segundo a empresa, essa dinâmica de venda está tendo um grande impacto nos preços das criptomoedas:

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“A incerteza em torno do tamanho e do momento dessas vendas de ativos está pairando sobre o mercado.”

Além disso, a empresa destacou que depois da 3AC e da Celsius, uma série de empresas do setor de criptomoedas está sob forte pressão.

“Tudo isso mostra que o mercado está cheio de empresa ‘por falir’. Assim, enquanto o mercado não limpar os excessos, nada vai subir”, disse.

Conforme destacou a Cumberland, qualquer recuperação do mercado depende dessa “limpeza”.

A empresa destaca que esse cenário de liquidação e insolvência reduz a liquidez e aumenta a volatilidade do mercado.

A Cumberland, que faz parte da família de empresas DRW, é uma empresa comercial com mais de 25 anos de experiência trabalhando em mercados financeiros.

Preocupações semelhantes

A QCP Capital, uma empresa de negociação de criptomoedas em Cingapura, compartilhou preocupações semelhantes.

De acordo com a empresa, a crise de crédito no setor cripto ainda não acabou, com mais liquidações em potencial no horizonte. A empresa continuou dizendo que os detalhes da insolvência da Babel, por exemplo, ainda não vieram à tona.

“Os mineradores constituem uma grande parte da clientela da Babel”, disse a QCP.

A empresa enfatizou que uma eventual revelação de que a Babel está inadimplente, causaria um cash no mercado. Isso porque as mineradoras seriam obrigadas a reduzir o estoque para capital de giro.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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