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Receita Federal implementa blockchain em projeto de “Governo Digital”

Na segunda-feira (21), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MPSP) realizou um seminário virtual chamado “Blockchain e o Setor Público no Brasil”.

A iniciativa integra a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA).

Na ocasião, o auditor da Receita Federal do Brasil (RFB) Ronald Cesar Thompson listou os principais projetos em blockchain desenvolvidos pelo Governo Federal.

Segundo ele, a tecnologia blockchain irá “permear o nosso dia a dia daqui para frente”. Nesse sentido, Thompson abordou, especificamente, cinco projetos desenvolvidos pela Receita Federal.

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São eles: o b-CPF, b-CNPJ, b-Connect, b-CPFi e o b-Cadastros.

b-CPF, b-CNPJ e b-CPFi

O b-CPF e o b-CNPJ são projetos de compartilhamento colaborativo da base CPF/CNPJ.

Thompson explicou que o objetivo dessas iniciativas é distribuir a base do CPF/CNPJ de maneira mais barata, viabilizando, então, o governo digital.

Portanto, o b-CPF tem um custo mensal de apenas R$ 900. Antes de ser implementada essa base permissionada, os custos variavam de R$ 40 mil a R$ 200 mil.

Já o b-CPFi é um projeto conceitual da RFB de identidade soberana, onde o cidadão é soberano. Ou seja, o indivíduo é dono de seu dado.

Assim, ele interage com o Estado através do registro de sua biometria e o Estado, por sua vez, ratifica o registro.

Dessa forma, Thompson resumiu o CPFi como: “o poder da informação como o cidadão”.

b-Connect e b-Cadastros

O projeto b-Connect é um produto de troca de informações entre os países do Mercosul. Como explicou o auditor da RFB, o b-Connect levou um ano para ser desenvolvido e foi lançado há cerca de 15 dias.

Segundo Thompson, o b-Connect venceu o desafio de integrar os países do Mercosul que não se falavam nem trocavam informações.

“Criamos, com isso, uma rede chamada b-Connect onde os países do Mercosul interagem. E está funcionando!”, destacou.

O b-Cadastros, por sua vez, tem o objetivo de integrar os dados do b-CPF, b-CNPJ e outras bases. E, com isso, visa facilitar um governo digital no país.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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