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Real Digital pode economizar R$ 70 bilhões ao Brasil, diz Bacen

A Moeda Digital de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) pode promover uma economia de até R$ 70 bilhões aos cofres brasileiros.

Foi o que afirmou o chefe-adjunto do departamento de tecnologia da informação do Banco Central (Bacen), Aristides Andrade Cavalcante Neto.

Segundo ele, este é o valor gasto, atualmente, com a emissão e distribuição do papel-moeda.

Real Digital vai complementar o PIX

Conforme noticiou o Valor Econômico nesta quarta-feira (30), Aristides Neto explicou que o Real Digital é a desmaterialização em meio digital do papel-moeda.

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Ele detalhou que as CBDCs têm as mesmas características das moedas fiduciárias soberanas. Ou seja, funcionam como reserva de valor e possuem unidade de conta e emissão por autoridade monetária.

Ele destacou ainda que até o Banco de Compensações Internacionais (BIS) já tem estudos sobre CBDC.

Além disso, Cavalcante informou que o Real Digital deverá complementar o PIX, o sistema de pagamento instantâneo do Bacen.

“Os bancos centrais têm estudado a importância sistêmica dos pagamentos digitais. Há jurisdições com oligopólios como na China, onde operam WeChat e Alipay, ou na Suécia, mercado dominado por um consórcio de bancos. No Brasil, a CDBC será um meio alternativo para o turista estrangeiro usar a moeda local sem precisar abrir uma conta para acessar o PIX”, explicou Cavalcante.

Grupo de trabalho já estuda CBDC

Conforme noticiou o CriptoFácil, o Bacen já criou um grupo de trabalho para estudar a CBDC nacional. Esse grupo terá até um ano para elaborar um estudo sobre a viabilidade da emissão de uma moeda digital brasileira.

O Bacen destacou que a CBDC pode aprimorar o modelo atual das transações comerciais entre pessoas e entre países.

Sobre os trabalhos, Cavalcante comentou:

“O estudo será submetido à análise da diretoria colegiada para que ela decida os próximos passos; o que não deve ocorrer antes de 2022”, observou.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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