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“Quer protestar? Compre Bitcoin!”, afirma Max Keiser

Na edição de seu programa Keiser Report da terça-feira, 23 de junho, o trader Max Keiser fez uma avaliação franca da atual situação socioeconômica nos Estados Unidos. Para ele, o Bitcoin é a única maneira eficaz de os americanos se fortalecerem e protestarem contra a atual crise econômica.

Keiser e seu co-anfitrião Stacy Herbert afirmam que o Federal Reserve (Fed) exacerbou a desigualdade graças à sua resposta à pandemia de Covid-19. A impressão de trilhões de dólares para salvar empresas virou a marca disso. Adicionalmente, os protestos pela morte de George Floyd simbolizam tanto a opressão econômica quanto a opressão policial.

Fatores de desigualdade

Keiser elegeu dois “culpados familiares” da atual fúria da população. Eles são o Efeito Cantillion e o “apartheid da taxa de juros”.

O primeiro refere-se à impressão de dinheiro pelo Fed. Esse efeito afirma que os primeiros recebedores desse dinheiro tendem a se beneficiar. Por outro lado, os mais pobres acabam prejudicados pela alta inflação de preços. Como muitos deles não possuem acesso a serviços bancários, não conseguem se proteger da perda do poder de compra.

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Ademais, empréstimos a bancos e grandes empresas são gratuitos ou até subsidiados. Isso significa que muitas vezes eles são pagos para pedir dinheiro emprestado.

Para corrigir essas distorções, Keiser afirmou que a “soberania individual” é a forma mais eficiente de protesto. E sugeriu o Bitcoin como ferramenta dessa soberania.

“A América negra nunca será igual à América branca. Eles nunca terão justiça na América branca”, disse Keiser. “A única coisa que eles podem esperar é a soberania individual, e a única maneira de chegar lá é através da economia no Bitcoin. É a melhor maneira de chegar lá.”

Use Bitcoin e saia do sistema

O Bitcoin é sem dúvida a maneira mais confortável de sair do sistema punitivo de autorização. Ele não é controlado por nenhuma autoridade central, e sua emissão não é controlada por bancos centrais.

Para Keiser, os participantes dos protestos por George Floyd estão ignorando a realidade da situação. Segundo o trader, para efetuar mudanças pessoais, eles devem recuperar sua soberania financeira.

“Derrubar uma estátua não faz nada, marchar na rua não faz nada, eleger pessoas para o cargo que você acha que vão ajudá-lo a não fazer nada, nada disso funciona. Estou dizendo a você, como um profissional branco de Wall Street: eu estou rindo disso, assim como meus colegas. Não adianta nada”, disse Keiser.

A maldição do Fed

O Keiser Report contou com a participação de Stephen Roach, economista da Universidade Yale. Para ele, a pandemia trouxe um fardo enorme para o banco central. Ao aumentar seus programas de estímulo, o Fed deixou claro que seu balanço jamais diminuirá.

Atualmente, o balanço de ativos do Fed é de US$ 7,2 trilhões (R$ 37 trilhões). O valor representa quase quatro vezes o PIB do Brasil em 2018, que foi de US$ 1,8 trilhão. A título de comparação, na crise de 2008 o balanço do Fed era de US$ 800 bilhões (R$ 4 trilhões).

“Agora, o Fed possui o mercado de tesouraria, o mercado de muni, o mercado de títulos corporativos, o mercado de títulos de risco, o mercado de CLO e por procuração, o mercado imobiliário e o mercado de ações. Eles nunca vão drenar esse balanço. São donos desses mercados e, no momento em que se afastam, vão cair mais rápido e com mais força do que nunca”, alertou Roach.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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