Quem comprou R$ 1 mil em Bitcoin no começo do ano teria quase R$ 2 mil hoje

O Bitcoin está prestes a terminar 2021 com o dobro do valor de janeiro de 2021, coroando um ano em que a criptomoeda explodiu em interesse e curiosidade no mainstream.

“Muitas pessoas compraram criptomoeda pela primeira vez este ano”, diz Brittney Castro, planejadora financeira certificada do Mint em Los Angeles e fundadora da empresa de mídia Financially Wise.

Esses “novatos” estão influenciando o cenário dos criptoativos em direção à uma grande onda de adoção.

“51% dos americanos que possuem criptomoeda compraram nos últimos 12 meses”, disse Lisa Lewis, contadora pública certificada da TurboTax. Em sua análise, ela citou dados de uma pesquisa que sua empresa fez no início deste ano.

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Para se ter uma noção mais clara sobre o valor da criptomoeda, quem comprou R$ 1 mil em Bitcoin no dia 1º de janeiro tem hoje cerca de R$ 1.812,1, por volta de 0,006506 BTCs.

Além disso, apesar da queda recente do criptoativo, ele já subiu cerca de 81% só em 2021. O CriptoFácil preparou uma pequena revisão do preço do BTC ao longo de sua história.

De 2009 a 2013

A invenção do Bitcoin (BTC) foi simultânea à invenção da blockchain. O primeiro preço do Bitcoin foi US$ 0 e naquele ano só entusiastas de tecnologia mineravam BTC.

O primeiro “grande” salto do Bitcoin aconteceu no verão de 2010, quando o preço subiu de uma fração de centavo para US$ 0,09 em julho.

Na época, pouquíssimas pessoas sabiam o suficiente sobre o Bitcoin para comprá-lo. Em outubro de 2010, o preço era de cerca de US$ 0,10.

No ano seguinte, em abril, o Bitcoin quebrou US$ 1, entrando em sua primeira mini “corrida de touros”. O preço aumentou cerca de 3.000% nos 3 meses seguintes e atingiu um pico de US$ 29 em junho de 2011. Em novembro daquele ano, o preço atingiu o fundo novamente em US$ 2.

O Bitcoin começou 2013 em torno de US$ 13,28 e subiu para US$ 30 no primeiro trimestre do ano. Em seguida, acelerou rapidamente na última semana de março. Em 1º de abril, o Bitcoin quebrou US$ 100.

Em novembro de 2013, o Bitcoin quebrou US$ 1.000. Então, o preço caiu drasticamente em dezembro para cerca de US$ 530.

2014 a 2021

De 2014 a 2017 o preço do Bitcoin estagnou e não voltou novamente a bater US$ 1 mil, ficando flutuando entre US$ 100 e US$ 900 durante praticamente 28 meses.

Por fim, o Bitcoin quebrou US$ 1.000 novamente em janeiro de 2017. Isso deu início a uma fase eufórica de corrida de touros.

Os preços dobraram para US$ 2.000 em meados de maio e dispararam para mais de US$ 19.000 em dezembro.

Graças à cobertura da mídia e ao aumento acentuado do preço do Bitcoin, a indústria de criptomoedas começou a decolar.

Milhares de altcoins foram cunhadas, enquanto diplomatas internacionais, governos, matemáticos, economistas, profissionais de tecnologia e especialistas financeiros discutiam cada vez mais a regulamentação da criptomoeda e a adoção convencional.

Assim, depois de registrar um valor perto de US$ 20 mil em 2017, o preço do BTC ficou negociando lateralmente em 2018. Mas despencou para US$ 3.236 em dezembro de 2018.

No final de 2019, o preço do Bitcoin era de cerca de US$ 7.200. A criptomoeda ficou negociando entre US$ 5 mil e US$ 10 mil durante todo o ano.

Quando a pandemia de coronavírus paralisou a economia e gerou temores de pressão inflacionária sobre o dólar, o preço do Bitcoin começou a acelerar em sua ascensão.

Em dezembro de 2020, o preço do Bitcoin havia aumentado mais de 300% desde janeiro. O ano terminou com o BTC custando cerca de US$ 29.374, o preço mais alto de todos os tempos.

Em 2021 o Bitcoin disparou para seu ponto mais alto de US 69 mil em novembro. No entanto, não teve forças para chegar ao tão sonhado US$ 100 mil ao final de 2021.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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