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Quatro motivos pelos quais o The Merge pode fazer preço da Ether explodir

A The Merge, próxima grande atualização do Ethereum (ETH), está próxima. De acordo com Vitalik Buterin, criador do ETH, o lançamento deve ocorrer nos próximos três meses, o que já deixa a comunidade na expecatativa.

Isso porque a atualização promete ser a maior de toda a (curta) história do Ethereum até o momento. Com tal grandiosidade, a The Merge poderá causar impactos no preço da Ether (ETH). E claro, valorizar o preço da criptomoeda.

Desde o “ultra sound money” até o desenvolvimento das redes de segunda camada, os impactos são vários. Enquanto a data oficial de lançamento não é anunciada, confira quatro fatores que fazem da The Merge um potencial catalisador de alta na ETH.

Três halvings em um

O halving é um processo de corte na emissão de novas criptomoedas, que ocorre especialmente no Bitcoin (BTC). A cada 210 mil blocos minerados – o que dá cerca de quatro anos –, a emissão de novos BTC é cortada pela metade.

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Esse processo costuma gerar fortes valorizações subsequentes no BTC, mas não é algo comum nas demais criptomoedas. Só que a The Merge também reduzirá a emissão de novas ETH, causando um impacto semelhante.

Nesse sentido, a rede ETH vai mudar seu algoritmo de mineração da atual Prova de Trabalho (PoW) para Prova de Participação (PoS). Como resultado, a emissão de novas ETH será drasticamente reduzida, podendo chegar a uma queda de 90%.

Ao contrário do BTC, o Ethereum não possui um teto limite, ou seja, a rede continuará emitindo novas ETH indefinidamente. Contudo, essa taxa de emissão será reduzida por causa da maior eficiência da mineração PoS. De acordo com dados, a taxa de inflação da ETH pode cair pelo equivalente a três halvings do BTC.

Isso foi apelidado de “halving triplo” por membros da comunidade Ethereum. Se os dados estiverem corretos, a ETH pode experimentar uma valorização no mesmo nível do BTC.

Menos impacto ambiental

A mudança para mineração PoS também vai reduzir o impacto ambiental da emissão de ETH. De acordo com dados da Fundação Ethereum, a rede terá uma queda de 99,95% no consumo de energia em relação aos níveis atuais.

Comparativo de consumo de energia entre o Burj Khalifa, BTC e ETH pós-Merge. Fonte: Fundação Ethereum.

Embora haja críticas a esse argumento, o fato é que muitos fundos de investimento evitam o BTC por causa de preocupações sobre a PoW. Afinal, a narrativa do impacto ambiental da mineração é cada vez mais explorada no mercado.

De fato, os mandatos de ESG podem atuar como uma barreira significativa para investidores em larga escala. Essa barreira, que pode limitar o crescimento do BTC, tende a ser contornada no caso da mineração PoS, abrindo caminho para a entrada de mais capital no Ethereum.

Juros mais altos no staking

O Staking consiste em manter criptomoedas em carteira com o objetivo de receber recompensas pela validação das transações. Ou seja, ao manter criptomoedas na sua carteira, você pode ganhar ainda mais moedas.

Dessa forma, o staking é uma espécie de renda passiva com criptomoedas, e é algo que já está sendo adotado no Ethereum. Com o lançamento da The Merge, os rendimentos para deixar ETH em staking podem até triplicar, saindo dos atuais 4% para até 12% ao ano.

Além disso, o staking não requer investimento intensivo em máquinas e energia elétrica, como é o caso da PoW, o que deixa uma quantidade maior desse rendimento nas mãos dos validadores. Com mais juros, a demanda por ETH tende a subir e impulsionar o preço.

Deflação

Em economia, deflação é o fenômeno de diminuir a oferta de dinheiro em uma economia, causando uma valorização daquela moeda. Tal fenômeno ganhou força no Ethereum com o lançamento da EIP-1559, que passou a queimar parte das ETH geradas nas taxas de transação.

De acordo com o site ultrasound.money, já foram queimados mais de 1,6 milhão de ETH desde o lançamento da EIP, e o número pode chegar a 3,1 milhões por ano. Em contrapartida, a emissão deve cair para menos de 1 milhão de ETH por ano.

Na prática, a deflação tende a superar a emissão de novas ETH, diminuindo bastante a oferta do mercado. E quando há choque de oferta, o preço tende a subir rapidamente de valor.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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