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Quase metade dos brasileiros quer Bitcoin como moeda oficial

No dia 7 de setembro, El Salvador fez história e se tornou o primeiro país do mundo onde o Bitcoin (BTC) é reconhecido como uma moeda de curso legal (ao lado do dólar). Essa adoção foi fortemente apoiada por brasileiros, conforme revelou o relatório Blockchain LATAM 2021, da agência de relações públicas Sherlock Communications.

De acordo com o estudo, 56% dos brasileiros apoiam a adoção do BTC por El Salvador. Além disso, a pesquisa também mostrou que quase metade (48%) dos brasileiros entrevistados disseram que o Brasil deve fazer o mesmo e adotar a criptomoeda.

Mais precisamente, 31% “concordam” que o país reconheça o BTC como moeda oficial e 17% “concordam totalmente” com isso.

Já o percentual de quem não concorda e nem discorda da decisão é de 30%. Outros 12% “discordam” e 9% “discordam totalmente” de adotar o Bitcoin no Brasil.

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“Os brasileiros foram os maiores apoiadores do reconhecimento da criptomoeda na região, com 56% apoiando a abordagem de El Salvador e 48% dizendo que querem que o Brasil também a adote”, destaca o relatório.

Brasileiros querem Bitcoin

A pesquisa destacou os principais aspectos do ecossistema blockchain em países da América Latina. Além do Brasil, o levantamento entrevistou pessoas de Argentina, Colômbia, Costa Rica, Chile, El Salvador, México e Venezuela.

Especificamente sobre o Brasil, o relatório destacou que há, aproximadamente, 1,4 milhão de usuários de criptomoedas no país. Com este número, o país figura como 14º em termos de adoção no ranking global da Chainalysis.

O principal motivo para investir em criptomoedas no Brasil — citado por 55% dos entrevistados — é a diversificação da carteira. Esse resultado corrobora a resposta da maioria dos latino-americanos. Quando solicitados a selecionar os três principais motivos para investimento, 44% da amostra geral deu essa resposta.

Em segundo lugar, no Brasil, os entrevistados citaram a proteção dos ativos da inflação e instabilidade financeira. E, em terceiro, ficou “manter-me em dia com a tendência tecnológica”.

Sobre as criptomoedas mais conhecidas no Brasil, os resultados foram: Bitcoin (92%), Ethereum (31%), Litecoin (30%), Dogecoin (16%), Dash (7%), Petro (6%) e EOS (5%). 

Progresso das criptomoedas no Brasil

O levantamento questionou ainda como os brasileiros veem o progresso do país com relação às criptomoedas.

Em resposta, 31% consideram que há progresso, 11% a mais que os 28% dos brasileiros que tiveram essa opinião em 2020. No entanto, 35% consideram que o Brasil ainda está atrás de outros países.

Além disso, um em cada quatro brasileiros acredita que haverá muito mais usuários de criptomoedas em seu país nos próximos anos. Enquanto isso, apenas 4% acreditam que não há futuro para esses mercados no Brasil

No que diz respeito ao impacto das criptomoedas no comércio global, as principais respostas foram:

  • 32% dos entrevistados do Brasil acreditam que as criptomoedas podem aproximar as economias mundiais;
  • 31% dos brasileiros acreditam que as moedas digitais facilitarão as trocas internacionais de dinheiro.
  • 30% dos entrevistados disseram que as criptomoedas podem substituir o real.

A pesquisa em questão entrevistou cerca de 2.700 pessoas, com mais de 18 anos, em todos os países mencionados.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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