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QR Asset abrirá fundo de criptomoedas para investidores de varejo

A gestora de ativos QR Asset Management anunciou na quinta-feira (25) que passará a disponibilizar para investidores de varejo o seu fundo multimercado de gestão ativa com até 100% de exposição em criptomoedas.

De acordo com o Broadcast Investimentos, a partir do dia 1º de fevereiro, o QR Blockchain Assets deixará de ser limitado apenas a investidores qualificados.

Conforme destacou Murilo Cortina, diretor comercial da QR Asset, a gestora está debatendo já tempos, de forma interna, a possibilidade de oferecer o fundo de criptomoedas para investidores de varejo, mas sem perder o dinamismo.

“Então, ao longo de 2022 e 2023, fizemos um processo de mudança dentro do fundo para ser uma análise cada vez mais sistematizada e conseguir cobrir mais ativos com isso. Dessa forma, conseguimos fazer uma estrutura com alocação direta em ETFs (fundos negociados em bolsa), que é um investimento onshore. A outra parte é diretamente em moedas disponíveis nas corretoras, como Coinbase, Gemini e Kraken”, disse ele durante participação no evento Smart Summit, promovido pela InvestSmart.

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Fundo de cripto para o varejo

De acordo com Cortina, o fato de os Estados Unidos terem aprovador ETFs de Bitcoin à vista trouxe maior interesse e volume do investidor local.

“Somos os únicos no Brasil que têm ETFs ligados ao Chicago Mercantile Exchange (CME). Lá fora, 60% dos ETFs lançaram com esse índice. Isso trouxe mais movimentação e despertou o investidor aqui dentro”, disse.

No mês de janeiro, segundo o executivo, houve picos de volume negociado no fundo. O QR Blockchain Assets chegou a ter picos de até 300% no volume negociado na comparação com o mesmo período no ano anterior. Além disso, houve uma maior captação de recursos por parte desses fundos.

O investimento inicial mínimo do QR Blockchain Assets é de R$ 1. A gestora cobra uma taxa de administração de 2% ao ano e uma taxa de performance de 20% sobre o que exceder o índice ICE US Treasury Short Bond Index TR. O prazo de resgate dos ativos aplicados no fundo é D+10.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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