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Prova de Reserva da Binance mostra que saldo de Bitcoin caiu 23 mil BTC em novembro

O último relatório de reservas da Binance, divulgado nesta semana, revelou que a exchange de criptomoedas perdeu 23 mil BTC em novembro, mês em que a empresa fechou um acordo bilionário nos Estados Unidos e que o fundador Changpeng Zhao (CZ) deixou o cargo de CEO como parte do acordo.

Essa queda do saldo de Bitcoins representou um declínio de cerca de 4% dos BTC das reservas da Binance. Agora, a maior exchange de cripto do mundo possui em suas reservas 561.003 Bitcoins de clientes. A título de comparação, no início do mês de novembro esse número era de 584.659 BTC.

Isso quer dizer que os usuários retiraram Bitcoins de forma massiva da plataforma no mês em que a empresa firmou um acordo de US$ 4,3 bilhões com o Departamento de Justiça dos EUA e com outros reguladores do país.

Gráfico de reservas da Binance – Fonte: Glassnode

Reservas da Binance caem em meio

De acordo com dados da plataforma de cripto DeFi Llama, a Binance registros saídas superiores a US$ 2 bilhões entre os dias 1º de novembro e 1º de dezembro, corroborando a tese das retiradas em massa.

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Além do Bitcoin, a principal criptomoeda do mercado, a Binance também viu saídas expressivas das chamadas altcoins no mês de novembro. As participações de Ethereum (ETH), por exemplo, caíram cerca de 0,67%. O montante passou de 3,91 milhões para 3,88 milhões.

Da mesma forma, houve quedas semelhantes nos saldos de outros ativos, como XRP, Litecoin (LTC), USDC e o token BNB nativo da Binance.

Por outro lado, a Binance viu entradas de USDT, stablecoin da Tether, em suas reservas. O saldo dos clientes subiu 5%, atingindo US$ 15,2 bilhões. Este aumento corresponde ao envio de mais de 860 milhões de USDT para a plataforma pelos usuários durante o mesmo período.

Apesar das preocupações regulatórias e do declínio do volume de criptomoedas nas reservas de clientes da Binance, os dados no site da exchange indicam que os ativos permanecem totalmente garantidos.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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