Na última sexta-feira (5), o CriptoFácil noticiou o hack sofrido pela Yearn.finance, que lidera projetos de finanças descentralizadas — ou DeFi. A criptomoeda yDAI do protocolo DeFi teve seu cofre roubado, deixando um prejuízo de R$ 14 milhões.
Tendo em vista que o montante é usado para manter o equilíbrio do protocolo, o rombo é uma notícia grave para os investidores.
Contudo, nesta terça-feira, a equipe por trás do protocolou comunicou a restituição do valor em sua integralidade.
O ataque realizado foi um “ataque instantâneo de empréstimo”. O dano seria superior a R$ 150 milhões, mas a rápida resposta da equipe por trás do protocolo reduziu o baque.
Por meio do Twitter, o Yearn.finance publicou:
“Cofre de yDAI foi restaurado!
A Yearn abriu o Maker Vault com YFI da tesouraria para emitir 9,7 milhões de DAI e completar o cofre.
Foi uma celebração por passar por esse rito de passagem de DeFi. Não conte com isso acontecendo de novo. Comprem Cover da próxima vez.”
Além disso, foi compartilhado o contrato por meio do qual o saldo foi rebalanceado.
Desde 2020, DeFi tem crescido estratosfericamente em popularidade. No momento da escrita desta matéria, mais de R$ 204 bilhões estão alocados no setor.
A popularidade se deu por conta das crescentes oportunidades de rendimento surgidas.
Contudo, apesar de apresentar muitas oportunidades por ser um setor ainda novo — tanto para investidores quanto para empreendedores, o mesmo motivo causa problemas.
Muitos protocolos DeFi, como o Yearn.finance, acabam sofrendo brechas ainda que suas intenções sejam das melhores.
O fato de ainda haver vulnerabilidades em interfaces e contratos inteligentes não consideradas é, também, um ecossistema cheio de “oportunidades” para hackers.
Projetos em DeFi apresentam altas chances de rentabilidade, seja pela valorização do token ou por funcionalidades como “yield farming”.
De qualquer forma, é possível que uma adoção ainda maior seja vista com o surgimento de interfaces mais amigáveis e maiores garantias de segurança.
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