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Protocolo chinês de DeFi dForce perde 99,95% dos fundos em ataque hacker

O protocolo financeiro descentralizado (DeFi) dForce perdeu 99,95% de seus ativos em um ataque hacker neste sábado, dia 18 de abril, de acordo com a DeFi Pulse, agregador de dados da DeFi. 

No total, R$ 130,67 milhões (quase US$ 25 milhões) em Ether e Bitcoin foram drenado da noite para o dia, o que deixou a plataforma de empréstimos descentralizada desenvolvida pela Fundação dForce, a Lendf.Me, offline. Restaram apenas pouco mais de R$ 52 mil nos fundos e os dados da cadeia indicam que os fundos roubados foram movidos para os principais protocolos de Finanças Descentralizadas Compound e Aave.

“O contrato de empréstimo da DeFi Lendf.Me confirmou que foi atacado às 8:45 GMT na altura do bloco: 9989681. Atualmente, a equipe técnica localizou o problema e aconselhou todos os usuários a parar de depositar ativos no contrato de empréstimo na página da web. Dados do DeFi Pulse mostram que os ativos de hedge caíram 57% em poucas horas”, informou o portal de notícias chinês Chain News. “Os dados na cadeia mostram que o invasor transferiu os ativos para as duas plataformas, Compound e Aave”.

As informações ainda não dão conta dos detalhes do ataque, entretanto, especula-se que a causa seja o token imBTC. Isso porque, em janeiro deste ano a Lendf.Me fez uma integração com o imBTC, um token ethereum ERC-20 vinculado individualmente ao Bitcoin na proporção de 1:1. E neste domingo, 19 de abril, um pool de liquidez para esse token na exchange descentralizada Uniswap foi explorado, resultando em uma perda de cerca de R$ 1,5 milhão em tokens. 

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No canal dForce Telegram, o CEO Mindao Yang disse que a equipe ainda está investigando o problema e solicitou que os usuários não colocassem ativos na plataforma Lendf.Me.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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