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Projeto Tor passa a aceitar doações por meio da Lightning Network

De acordo com uma publicação do Twitter feita no início desta semana, o Projeto Tor passará a aceitar doações em Bitcoin por meio da Lightning Network, solução de escalabilidade da criptomoeda dominante do mercado.

“Nova loja: Crowdfunding do Projeto Tor.

Defenda os direitos humanos de privacidade e liberdade – campanha de angariação de fundos com uma meta de US$10 mil.”

O Projeto Tor é um grupo de usuários, desenvolvedores e pesquisadores que acredita que todos os usuários da internet devem ter acesso à uma rede sem censura. Por este motivo foi criado o navegador Tor, que usa o “roteamento em camadas”. Trata-se de uma técnica que permite a comunicação anônima em uma rede de computadores, formando uma “rede cebola” – uma referência às diferentes camadas da cebola, tendo em vista que as mensagens são contidas em diferentes camadas de encriptação.

Por meio desta técnica, o navegador Tor isola cada site visitado pelo usuário, de forma que terceiros não possam seguir seus rastros. Quaisquer cookies são excluídos automaticamente enquanto o usuário navega, bem como o histórico de navegação. Trata-se de uma importante ferramenta, principalmente em países onde o acesso ao conteúdo de alguns sites é restringido.

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A nova forma de doação utilizando a Lightning Network foi anunciada pelo perfil do Twitter da Lightning Network Stores (LNS), que pertence ao site de mesmo nome. A LNS é responsável por agregar lojas e entidades que aceitam transações online por meio da Lightning Network, disponibilizando ainda opções de avaliação por usuários e um gráfico que exibe a progressão do número de lojas aceitando a referida forma de pagamento.

A progressão média atualmente é de 12% e, mesmo com a recente alta do Bitcoin, o número de lojas aceitando pagamentos por meio da Lightning Network não deu um salto de acordo.

Leia também: Ferrenho defensor da privacidade, Projeto Tor agora aceita doações em criptomoedas

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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