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Projeto do dólar digital está atrasado, afirmam economistas

Recentemente, os Estados Unidos têm movimentado documentos envolvendo um dólar digital.

Os estudos ficaram mais intensos após a Libra e a crise econômica causada pelo coronavírus.

Entretanto, economistas disseram a Forbes que o projeto está atrasado, e que os EUA “chegaram tarde no jogo”.

Estados Unidos perderam a dianteira

Uma tendência de moedas digitais de bancos centrais, ou CBDCs, está se formando.

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Nesse sentido, os Estados Unidos começaram a organizar um conceito de dólar digital. Contudo, a China já está caminhando para a reta final de seu yuan digital.

Segundo Sharon Bowen, economista e membro do conselho diretor da Intercontinental Exchange, afirmou sobre o dólar digital:

“Nós estamos ficando um pouco para trás quando você observa o que outros países já fizeram.”

Além de Bowen, Sheila Warren também falou sobre os planos dos EUA. Warren é chefe da iniciativa de blockchain do Fórum Econômico Mundial.

Ela afirmou:

“Os Estados Unidos chegaram tarde para o jogo. Contudo, ainda é possível alcançar os esforços e usar os trabalhos feitos em outros países de exemplo.”

Outras iniciativas

Recentemente, a França anunciou seus planos de desenvolver uma moeda digital própria.

Segundo a Forbes, bancos centrais ainda estão estudando como moedas digitais podem impactar o sistema bancário comercial baseado em depósitos.

No caso da França, o país está estudando como moedas digitais podem auxiliar nas remessas internacionais.

Japão, Reino Unido, Canadá, Suécia e Suíça também estão estudando suas próprias moedas digitais.

Foi relatado pela Reuters que, até o terceiro trimestre, os países já terão um relatório final decidindo sobre a emissão de CBDCs.

Por fim, Meltem Demirors, CSO da CoinShares, falou sobre os desafios dos bancos centrais nesse novo universo digital:

“Bancos centrais estão enfrentando um novo e desafiador paradigma, onde o estado não possui mais o monopólio do dinheiro. Governos estão tentando achar um terreno no meio, entre permitir inovações e minimizar a lavagem de dinheiro e crimes financeiros perpetrados através dos novos meios digitais.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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