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Professor afirma que empresas de criptomoedas devem copiar os bancos

Muitas dúvidas existem sobre o que seria necessário para que criptomoedas atinjam alto nível de adoção.

De acordo com o professor Sean Stein Smith, em uma matéria de sua autoria na Forbes, a tática é imitar os bancos. E, segundo Smith, isso é algo bom.

Copiando os bancos

Segundo o professor, o caminho para “copiar” os bancos já está sendo trilhado. Ele menciona como exemplos a Libra, do Facebook, e a blockchain Quorum da JP Morgan em parceria com a ConsenSys.

Smith completa que, apesar de criptomoedas e blockchain conseguirem entrar na vida das pessoas, estas ainda não foram cativadas pela tecnologia.

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Ele acrescenta ainda que criptomoedas e blockchain devem ser fáceis de utilizar.

Mesmo com o crescente diálogo envolvendo criptomoedas e blockchain, a adoção ampla ainda está causando hesitação no público. Tal hesitação ocorre porque as compras feitas diariamente pelo público devem ser absorvidas.

Smith aponta então que a forma para absorver tais compras, o ecossistema deve parecer com algo familiar a compradores e lojistas. É aí que entram as plataformas bancárias.

Três áreas principais

O professor então afirma que três áreas específicas devem ser copiadas.

A primeira tem a ver com passar confiança. Em outras palavras, deve haver uma garantia de segurança para participantes do ecossistema. Smith completa:

“Indivíduos e organizações não se preocupam com a segurança de suas moedas fiduciárias, e para atingir uma maior adoção, produtos de criptomoedas devem replicar isso.”

A segunda área deve ser a facilitação de conversão entre moedas fiduciárias e criptomoedas. Smith afirma que bancos fazem isso, a conversão de uma moeda para outra, razão pela qual usuários de criptomoedas esperam o mesmo serviço.

A última área se refere a escalabilidade. Citando aplicativos de pagamento como Zelle e Venmo, que copiaram a ideia de transacionar valores de forma peer to peer, as criptomoedas devem apresentar um diferencial.

Tal diferencial, de acordo com Smith, deve ser a capacidade de transacionar em tempo real – já possível por meio dos aplicativos mencionados.

Ele conclui elogiando blockchain, criptomoedas e seu potencial. Contudo, faz ressalvas sobre a facilidade de utilizar e compatibilidade com tecnologias existentes.

Smith termina opinando:

“Interoperabilidade não faz manchetes, mas é uma importante parte por meio da qual o ecossistema de blockchain evoluirá.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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