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Processo contra sócios da Unick será retomado em janeiro

Logo após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) marcar para dezembro o julgamento da Unick Forex e seus sócios, as audiências do processo serão retomadas em janeiro de 2021.

Nas novas audiências, as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público serão ouvidas. Mais especificamente, as audiências vão ocorrer nos dias 26 e 27 de janeiro, por videoconferência.

Faltam oito testemunhas

Segundo o Jornal VS, a remarcação das audiências no processo contra a Unick Sociedade de Investimentos foi feita pela juíza da 7ª Vara Federal de Porto Alegre, Karine da Silva Cordeiro.

A empresa de Novo Hamburgo é acusada de operar um esquema de pirâmide financeira que lesou milhares de pessoas. Ao todo, o prejuízo é estimado em mais R$ 12 bilhões.

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Nas audiências agendadas pela juíza, serão ouvidas as últimas oito de um total de 11 testemunhas de acusação.

Embora esses depoimentos estivessem agendados para março deste ano, eles foram adiados em razão da pandemia de Covid-19.

Portanto, até o momento — mais de um ano após a operação que desmantelou o esquema ser deflagrada —, apenas três testemunhas de acusação foram ouvidas.

Os 15 réus do caso Unick e seus advogados também foram intimados para participar. Todos estão em liberdade.

Testemunhas de defesa e réus sem audiência

A Justiça, no entanto, não agendou as audiências para ouvir as testemunhas de defesa e os réus.

O número de testemunhas de defesa é alto, tendo em vista o total de 15 acusados. Desta forma, é provável que os depoimentos ocorram em datas diversas.

Por último, serão interrogados os acusados. É válido ressaltar que eles respondem pelos tipos penais de crimes contra o sistema financeiro, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Pelos delitos, as penas podem somar de 7 a 22 anos de prisão.

Vítimas seguem sem receber

Como informou o CriptoFácil recentemente, as milhares de vítimas do esquema ainda estão sem receber.

E, embora o prejuízo seja de R$ 12 bilhões, apenas R$ 257 milhões foram encontrados em dinheiro e bens.

Além disso, como a empresa também deve à União, não se sabe ao certo para onde vai o dinheiro apreendido. Ou seja, a indenização e ressarcimento aos investidores lesados ainda é incerta.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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