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Primo Rico faz vídeo defendendo Bitcoin: “dinheiro não é seu”

O youtuber e educador financeiro Thiago Nigro, criador do canal Primo Rico, gravou um novo vídeo sobre Bitcoin (BTC). Apesar de abrir o vídeo falando da volatilidade, Nigro trouxe cinco motivos “fundamentalistas” para adquirir a criptomoeda.

Intitulado “5 motivos (não óbvios) para comprar Bitcoin“, o educador traz os seguintes motivos para adquirir a criptomoeda. Dentro de cada ponto, Nigro traz uma série de explicações que embasam a sua tese de compra da criptomoeda:

  • Democrático;
  • Exercício de humildade e autoperdão;
  • Escassez;
  • Convexidade;
  • Grandes investidores.

Aberto a qualquer um

Primeiramente, Nigro destaca o caráter democrático do BTC, ou seja, a criptomoeda não faz distinção entre investidores. Nesse sentido, qualquer pessoas pode simplesmente criar sua carteira e ser dono de um BTC completou ou de frações de um BTC.

Tal facilidade contrasta com as burocracias e documentos exigidos para abrir contas em corretoras e bancos, por exemplo. Ao mesmo tempo, o investimento em BTC também não requer um alto investimento.

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Dentro desse aspecto, Nigro destaca que um dos pontos mais importantes do BTC é a sua resistência a confiscos. Com ênfase, Nigro destaca que quem possui BTC é verdadeiramente dono do seu próprio dinheiro.

“Você pode dizer: ‘ah, mas eu tenho dinheiro, ele é meu.’ Pois é, mas e no confisco do Collor? E em uma guerra? Nessa ocasião, o dinheiro não é tão seu. Mas o Bitcoin é seu, alguém só pode lhe tirar à força. Então, esse é um dos argumentos mais poderosos do Bitcoin”, explicou.

Contudo, logo depois Nigro citou formas de exposição ao BTC que não são a compra direta, como ETFs e fundos de investimento. Ele destacou, porém, as diferenças entre essas formas e a compra direta – única que, de fato, faz o BTC estar realmente nas mãos de seu dono.

Humildade perante a incerteza

Este talvez seja o mais filosófico dos motivos apontados no vídeo. Aqui, Nigro destaca que investir em BTC tende a deixar o investidor preparado para as incertezas. Segundo ele, os riscos sempre existirão, não importa o quanto o investidor esteja preparado.

Nesse sentido, a incerteza pode afetar tanto para cima quanto para baixo. Isto é, um investidor pode ter receio de não comprar e perder uma grande valorização ou comprar, sofrer uma perda e vender com medo de cair mais.

Para ambos os cenários, é ideal ter uma estratégia para evitar sofrer grandes perdas ao mesmo tempo que permita aproveitar os ganhos que o BTC pode oferecer.

Escassez

A oferta limitada de BTC é talvez a sua característica positiva mais conhecida. Nesse ponto, Nigro contrastou essa escassez com a falta de limite das moedas fiduciárias. Afinal, desde 2020 os Estados Unidos imprimiram mais dólares do que nos 200 anos anteriores.

Já o BTC, por outro lado, possui grandes semelhanças com outros bens escassos. Por exemplo, ter uma quantidade finita (21 milhões) e não ser possível criar novas criptomoedas após isso. Com uma oferta restrita e uma demanda crescente, o preço tende a aumentar.

Nigro comparou a criptomoeda com vinhos raros e até uma fita do videogame Game Boy que faz parte de sua coleção pessoal. “Qual o valor de algo que é impossível de ser duplicado, é único, é uma obra de arte praticamente?”, questionou Nigro.

Convexidade

O conceito de convexidade nos investimentos se popularizou na obra Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos, de Nassim Taleb. Outrora entusiasta do BTC, Taleb mudou de lado e hoje é um crítico mordaz da criptomoeda. No entanto, o conceito de convexidade não perdeu sua relevância.

Um investimento convexo é aquele que apresenta um potencial limitado de perdas, mas pode trazer ganhos ilimitados. É o caso da compra direta de BTC, pois a criptomoeda não possui limites para seu preço evoluir. Em contrapartida, o máximo que o investidor pode perder é 100% do capital investido.

Esse é o inverso do investimento côncavo (ou frágil), cujos retornos são limitados mas as perdas podem ser enormes. Por exemplo, o mercado de opções, especialmente com alavancagem, é um tipo de investimento côncavo.

Grandes investidores

Por fim, se expor ao BTC significa acompanhar os passos de alguns dos maiores investidores do mundo. Assim como a escassez, este é um dos pontos de maior destaque no mercado, especialmente a partir de 2020.

Diferentemente dos outros ciclos de alta (2013 e 2017), desta vez grandes investidores e empresas estão adquirindo BTC aos poucos. Em seu vídeo, Nigro cita exemplos de Robert Kiyosaki (autor de Pai Rico, Pai Pobre) e Ray Dalio, grandes nomes que declararam possuir BTC como investimento.

Como possuem grandes somas de dinheiro, esses investidores conseguem adquirir grandes quantidades da criptomoeda, diminuindo ainda mais a já escassa oferta. Consequentemente, os preços tendem a se manter em alta, especialmente devido ao perfil de longo prazo desses investidores, os quais não costumam vender nas primeiras quedas.

O próprio Thiago Nigro investe no mercado de criptomoedas de várias formas, seja com a compra direta ou com investimento em empresas do setor. Sobre humildade, o educador também admitiu ter vendido BTC ainda em 2014, algo que ele classificou como seu maior erro de investimentos.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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