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Presos criminosos que usaram Bitcoin para roubar auxílio emergencial

Depois que o Governo Federal anunciou o pagamento de um auxílio emergencial para ajudar a parcela da população mais afetada pelo coronavírus, muitos golpes começaram a aparecer.

Uma das formas de atuação dos criminosos que visam o auxílio é o roubo de informações de beneficiários. E foi isso que aconteceu no Distrito Federal.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) prendeu em flagrante dois homens que estavam realizando saques irregulares do auxílio emergencial de R$ 600,00.

Segundo a PMDF, os criminosos compraram dados pessoais dos beneficiários do auxílio emergencial na deep web. O pagamento pelas informações foi feito em Bitcoin.

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Criminosos sacaram quase R$ 30 mil do auxílio

Com os dados em mãos, a dupla de criminosos conseguiu fazer a solicitação do benefício. Desta forma, sacaram, no total, cerca de R$ 30 mil do auxílio.

De acordo com uma matéria do Correio Braziliense, os homens foram presos pela PMDF nesta quarta-feira, dia 12 de agosto.

Os acusados estavam em um terminal eletrônico da Caixa Econômica Federal sacando o benefício.

Com um dos criminosos, a polícia encontrou cerca de R$ 23 mil em dinheiro. Já com o segundo homem, foi apreendido aproximadamente R$ 1.200,00.

A polícia informou que os estelionatários faziam os saques sem cartão, apenas usando os dados dos beneficiários.

Os criminosos confessaram ter comprado as informações com Bitcoin, mas o valor pago pelos dados não foi revelado.

Mais dinheiro encontrado em um carro

Além dos mais de R$ 24 mil que estavam nos bolsos dos criminosos, a polícia também encontrou R$ 4 mil em um veículo.

O dinheiro estava em envelopes escondidos no painel de um carro estacionado na rua atrás da agência. Desta forma, ao todo, a polícia recuperou exatos R$ 28.155,00.

Após a prisão, os dois homens foram conduzidos ao Departamento de Polícia Federal (PRF). Eles foram autuados em flagrante delito por estelionato com concurso de pessoas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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