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Presidente do Banco Central destaca que Drex reduzirá custo do sistema financeiro

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, voltou a destacar que o Drex, a nova moeda digital do país, vai ajudar a reduzir os custos do sistema financeiro nacional.

Segundo declarou Campos Neto, durante o XXXIII Encontro de Lisboa, evento com os presidentes dos bancos centrais dos países de língua portuguesa, o Brasil já possui uma ‘moeda digital’ para pagamentos que é o PIX, que funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana com transações instantâneas.

Assim, o principal objetivo do Drex não é atuar como uma ferramenta de pagamentos, mas como uma plataforma para habilitar a economia da tokenização no país e, desta forma, reduzir os custos do sistema financeiro.

“Isso gera modernização na parte de riscos, asset management, funding, gestão de colateral, então tem uma externalidade positiva muito grande dos bancos passarem a fazer isso”, disse.

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Drex

Ainda segundo Campos Neto, o Brasil vai habilitar uma economia tokenizada, sem que os bancos percam sua autonomia e sem que os atuais atores do sistema financeiro sejam substituídos e, por isso, o BC escolheu o modelo de CBDC de atacado, ao contrário de outros países que vêm desenvolvendo CBDC de varejo, como é o caso da China.

Essa escolha fez do DREX, segundo Campos Neto, uma das CBDCs mais avançadas do mundo.

“A moeda tem um formato muito diferente do que eu vejo por aí, porque entendemos que o principal desafio de fazer a moeda digital era evitar a desintermediação dos bancos”.

Atualmente, o Drex está em fase de testes no Brasil. Recentemente, o BC anunciou que os testes do Drex vão avançar para uma nova etapa em outubro e focarão em aspectos de privacidade das transações e dos usuários.

Clarissa Souza, analista de sistemas do Banco Central, declarou que o BC vem avaliando três soluções para implementação no Drex: Anonymous Zether da Consensys, que já tem a projeção de realização de testes no final de outubro, Starlight da Ernst & Young (EY) e a Parchain da Parfin, estas duas em fase de discussões para definição de implementação.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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