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Em um mercado de criptomoedas repleto de altos e baixos, a recente ascensão do preço do Bitcoin trouxe tanto otimismo quanto preocupações. Os investidores têm acompanhado de perto a performance do BTC, que, apesar de empolgar muitos, levanta dúvidas quanto ao seu movimento de curto prazo que está preso desde março entre US$ 25 mil e US$ 31 mil.
O analista Aaryamann Shrivastava observa que mesmo antes do rali do Bitcoin de 16 de outubro, muitos traders já estavam apostando em uma queda iminente.
No entanto, esse sentimento se intensificou nas últimas 48 horas devido a relatórios falsos sobre a aprovação de um ETF spot de Bitcoin que contribuíram para a alta do preço do Bitcoin.
A proporção Long/Short na Binance revelou que cerca de 51% dos traders com posições abertas em contratos futuros de Bitcoin estavam buscando apostar contra a criptomoeda. Shrivastava observa que, dadas as circunstâncias, é provável que o ativo digital sofra uma queda que poderia levá-lo de volta a US$ 27.418.
No entanto, as preocupações levantadas por Shrivastava não se limitam ao curto prazo, mas também se estendem ao cenário macro. O analista Rekt Capital prevê que o Bitcoin poderá sofrer outra queda de cerca de 30% até o próximo halving, programado para ocorrer em 2024.
Essa previsão se baseia em movimentos históricos da criptomoeda nos 180 dias que antecedem o halving. Em 2015, o preço do Bitcoin caiu 24,45%, e em 2019, houve uma queda de 38% no mesmo período. Isso estabelece uma meta macro para o ativo digital em torno de US$ 20.000.
Apesar dessas projeções, Shrivastava destacou que outros fatores, como a possível aprovação real de ETFs spot de Bitcoin, ainda podem invalidar essa previsão.
Cathie Wood, fundadora da Ark Invest, observa que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) está mostrando um comportamento mais favorável em relação às aplicações recentes.
Segundo Wood, a aproximação da SEC com a Ark Invest em relação ao ETF spot de Bitcoin no mercado é um sinal otimista em relação à sua aprovação.
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