Foto: Freepik
O preço do Bitcoin (BTC) voltou a superar a marca de US$ 47.000 nesta sexta-feira (09), algo que não fazia desde o dia 11 de janeiro quando começaram a ser negociados os primeiros ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.
A maior criptomoeda por valor de mercado chegou a US$ 47.699, de acordo com dados do CoinGecko. No entanto, no momento do fechamento desse texto, o BTC recuou ligeiramente e está trocando de mãos a US$ 47.234, com uma valorização diária de 4,3%. Na cotação em reais, cada BTC custa, neste momento, R$ 234.554.
Com a alta mais recente do BTC, valor do mercado global de criptomoedas agora é de US$ 1,86 trilhão, um aumento de 3,4% nas últimas 24 horas. O domínio do Bitcoin sobre as demais criptomoedas é de 49,7%, conforme mostram dados do CoinGecko.
Por trás dessa alta está a desaceleração das vendas de Bitcoin por parte dos mineradores da criptomoeda. Além disso, as retiradas de BTC do ETF da Grayscale, o GBTC, também recuaram.
Dados mostram que as vendas de GBTC parecem ter desacelerado, para uma média de US$ 59 milhões por dia nesta semana. Enquanto isso, os fluxos para outros ETFs continuam fortes, com uma média de US$ 244 milhões por dia nesta semana.
“Este é o terceiro dia de maior entrada para o grupo de ETFs desde o seu lançamento”, disse James Seyffart, analista de ETF da Bloomberg Intelligence, em um post X. “Ainda é um grande dia.”
Para o analista do Standard Chartered, Geoff Kendrick, a recente recuperação do Bitcoin se deveu “à mudança na dinâmica do fluxo nos novos ETFs dos EUA”.
“As saídas de GBTC irão parar completamente em algum momento e outras entradas continuarão, vendo um preço de US$ 100.000 para o Bitcoin até o final de 2024 e um preço de US$ 200.000 até o final de 2025”, acrescentou.
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