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Após falhar em superar a barreira dos US$ 28.000, o Bitcoin (BTC) aparentemente está tentando manter a valorização já conquistada e consolidar-se em US$ 27.000. Em leve queda de 0,4%, o preço da maior criptomoeda do mercado continua estabilizado dentro da região de US$ 27.500, de acordo com o CoinGecko.
Por outro lado, o preço do Bitcoin em reais subiu forte e registrou alta de 2,3%, motivado pela disparada do dólar na terça-feira (3). Isso fez a criptomoeda chegar até os R$ 142.235 nas últimas 24 horas. De fato, a situação é inversa na cotação em reais: a maioria das criptomoedas opera com ganhos, contra perdas na cotação em dólar.
Nesse sentido, a maior valorização do Top 10 é do XRP, que registra ganhos de 5,1% em dólar – a única criptomoeda a conseguir abrir o dia no positivo. Já no campo negativo, a Solana (SOL) opera em baixa de 2,8%, a maior do ranking. O Ether (ETH) registra queda de 0,3% e vale US$ 1.632, enquanto o preço em reais atingiu R$ 8.516 (alta de 1,8%).
O valor de mercado das criptomoedas ficou praticamente estável em US$ 1,09 trilhão (R$ 5,6 trilhões), mas o volume de negociação caiu 17,7% e chegou a US$ 342 bilhões. A dominância do Bitcoin atingiu 49,5% e a do ETH subiu para 18,2%, totalizando agora 67,7% do mercado.
A dominância é o principal fator de preço do Bitcoin na visão de Fernando Pereira, da Bitget. Em sua análise diária, o gerente de conteúdo da exchange aponta que a criptomoeda ainda pode voltar a superar os 50% de dominância. E isso faz o preço do Bitcoin ainda ter espaço para novas valorizações.
“O gráfico mais importante para acompanhar nesse momento é o da dominância do Bitcoin, que atualmente está em 50,5%. O price action desse gráfico mostra que essa dominância ainda tem bastante espaço para subir, podendo chegar próximo de 54,5%”, disse Pereira
Em outras palavras, o analista crê que, para o resto do ano, é mais seguro estar exposto ao BTC do que a qualquer outra criptomoeda. Afinal, quanto maior a dominância do Bitcoin em relação às altcoins, mais o seu preço tende a valorizar.
E, mesmo que o mercado perca valor, as perdas do Bitcoin são menos intensas. Na segunda-feira (3), por exemplo, o BTC caiu quase 2% enquanto algumas criptomoedas, como o ETH, caíram mais de 4%. Portanto, o BTC tem um potencial maior de valorização e também serve como escudo contra fortes perdas.
As movimentações de futuros e liquidações registraram fortes perdas nas últimas 24 horas, conforme dados do site Coinglass. Nos futuros, a queda chegou a 22%, levando os volumes a atingirem US$ 58 bilhões. A Binance liderou o mercado puxando US$ 10 bilhões de volume e a OKX veio em seguida com US$ 3,46 bilhões.
A maior queda, no entanto, ficou com as liquidações, que perderam mais de 31% e viram os volumes caindo para US$ 72,1 milhões. Desse valor, a maior parte (US$ 54,6 milhões) partiram de operações compradas no mercado, mas dessa vez outras criptomoedas registraram as maiores perdas do dia.
Quem sofreu a maior liquidação perdeu US$ 758 mil em um contrato de ETH negociado na OKX e se juntou a outros 33.961 traders que foram liquidados nas últimas 24 horas.
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