Foto: Pxhere
A queda recente do preço do Bitcoin (BTC) levou especialistas a consultarem métricas técnicas para explicar o colapso. Contudo, nenhuma delas identificou o motivo exato. Embora o forte aumento das posições vendidas na Bitfinex possa ter fomentado a baixa, a métrica não pode ser considerada uma “mãe Diná”.
“Os traders estão colocando uma importância exagerada nessas posições vendidas como se fossem preditoras do movimento do mercado”, disse o analista brasileiro Marcel Pechman.
O preço do Bitcoin (BTC), que antes estava lutando para romper a marca de US$ 40 mil, agora tenta se manter acima de US$ 30.000.
Nesse cenário, especialistas apontam que o BTC está preso em uma tendência de baixa que só parece piorar com o tempo.
De acordo de Pechman, em 18 de junho, as posições compradas superaram as vendidas na Bitfinex em 22.800 BTC. Entretanto, 87% das posições vendidas foram fechadas antes de 22 de junho.
Além disso, ele apontou que, atualmente, as longas de margem são 43.850 BTC mais altas do que o montante vendido.
“Embora esses vendidos sejam geralmente operadores experientes, é improvável que eles soubessem com antecedência que os bancos chineses impediriam seus clientes de se envolverem em atividades com criptomoedas ou mineração”, pontua.
Ademais, o analista explicou que, em diversos momentos, as posições vendidas estiveram equivocadas. Consequentemente, acabaram resultando em um prejuízo milionário.
Com base nisso, Pechman apontou que não há como saber como o mercado de criptomoedas teria se comportado com as notícias recentes vindas principalmente da China.
“Se alguém ainda acredita na manipulação do mercado, pelo menos há conforto em saber que os traders profissionais também podem enfrentar perdas drásticas”, disse.
Por fim, ele ponderou que, ao contrário dos investidores “comuns”, os grandes detentores de BTC, as baleias, têm bolsos profundos e paciência para conter até mesmo as tempestades mais rigorosas.
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