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Por que o Bakkt apoiado pela ICE e pelo Starbucks pode ser melhor que os ETFs de Bitcoin

Em uma entrevista recente, o fundador da Litecoin, Charlie Lee, observou que, embora os preços estejam “deprimidos”, é o momento ideal para os desenvolvedores manterem a cabeça baixa concentrando-se no amadurecimento dessa indústria. De acordo com o artigo publicado pela agência de notícias News BTC, parece que alguns inovadores fizeram exatamente isso, uma empresa multinacional anunciou um novo desenvolvimento empolgante que só vai reforçar essa indústria no longo prazo.

Bakkt “é a maior notícia do ano para o ecossistema das criptomoedas”

Semanas atrás, a Intercontinental Exchange (ICE), operadora da bolsa de valores de Nova York, revelou que tinha planos para lançar uma plataforma centrada em criptomoedas, colaborando com a Starbucks, a Microsoft e uma série de empresas e fundos de primeira linha. A plataforma, que tem o nome Bakkt, pretende estabelecer um “escalonável caminho para a participação institucional, mercantil e de consumidores em ativos digitais, promovendo maior eficiência, segurança e utilidade”.

Embora essa notícia tenha sido lançada no meio de mais uma tendência de baixa do mercado, Bakkt rapidamente tornou-se a novidade mais empolgante para o mercado, com líderes do setor como Tom Lee, da Fundstrat, e Brian Kelly, da CNBC, elogiando a plataforma em várias ocasiões.

Mais recentemente, o Bakkt chamou a atenção do Ironwood Research Group (IRG), uma equipe de pesquisadores, analistas e comerciantes que pretendem trazer um ponto focal único para uma indústria dominada por “câmaras de eco”. Durante o podcast desta semana, a equipe do IRG passou mais de 14 minutos falando sobre o Bakkt, esforçando-se ao máximo para proporcionar aos espectadores uma visão da plataforma.

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O grupo de analistas abordou pela primeira vez os planos do Bakkt para estabelecer um veículo de Futuros de Bitcoin, o que provavelmente fará com que esse setor tire bastante proveito. Ao contrário dos já estabelecidos futuros de Bitcoin das bolsas CBOE e CME, a plataforma apoiada pela ICE pretende tornar físicos seus contratos futuros, o que é “muito melhor para o valor de mercado do Bitcoin”, como apontado pelo host do podcast do IRG.

Elaborando o que isso significa para o preço do criptoativo, o analista do IRG Mike Strutton explicou:

“Os futuros de Bitcoin do Bakkt são fisicamente respaldados, o que significa que o Bitcoin será comprado e retirado do mercado e armazenado em sua plataforma pela duração desses contratos. E eles estão fazendo estes (contratos) em transações de um dia e eles não estão fazendo nenhuma alavancagem ou margem de negociação sobre eles. Na minha opinião, esta informação é realmente otimista para o mercado.”

Como é provável que este veículo veja o selo de aprovação da CFTC, este contrato tem o potencial de atrair alocações de capital de milhares de investidores, provenientes de fundos de varejo e institucionais, que tinham muito medo de investir antes do surgimento do Bakkt. Enquanto estes futuros são notícias otimistas, o IRG passou a estabelecer por que as perspectivas de longo prazo do Bakkt parecem tão promissoras, a ponto de tornar o seu produto mais influente do que qualquer ETF de Bitcoin baseado nos EUA. Strutton afirmou:

“Então, como é o futuro do Bakkt? Bem, é aqui que fica realmente empolgante. Então, se novembro chegar e Bakkt lançar futuros e eles atingirem seus objetivos e eles tiverem lançado com sucesso em sua plataforma, eles têm muito mais em sua mesa que vem logo em seguida. É por isso que acho que o Bakkt é muito mais importante do que os ETFs.”

O analista do IRG chamou a atenção para as três maiores parceiras da ICE, que são a Microsoft, a Starbucks e o Boston Consulting Group. Embora existam rumores de que a Microsoft assuma um papel apenas no lado técnico do Bakkt, o envolvimento da Starbucks na plataforma pode ser uma “perspectiva interessante para esse mix”, uma vez que a gigante do varejo poderia estimular a adoção cotidiana de criptoativos em todo o mundo.

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.

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