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Popular índice indica ‘ganância’ por criptomoedas ao atingir topo anual

O Índice de Medo e Ganância das Criptomoedas (Crypto Fear and Greed Index), um dos principais indicadores do mercado cripto, atingiu a sua pontuação mais alta deste ano, atingindo níveis não vistos desde que o Bitcoin (BTC) registrou seu recorde de preço em novembro de 2021.

A última atualização do índice mostrou uma pontuação de 68/100, colocando-o na categoria “ganância”. Isso quer dizer que os investidores saíram do patamar do “medo” em investir e se mostram mais abertos ao mercado cripto. O índice busca representar numericamente as “emoções e sentimentos” atuais dos investidores em relação ao Bitcoin e ao mercado de criptomoedas em geral, com uma pontuação máxima de 100.

A última vez que o índice atingiu a marca atual foi em 16 de novembro de 2021, apenas alguns dias depois que o Bitcoin registrou um recorde histórico de mais de US$ 69.000 em 10 de novembro de 2021.

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Crise bancária impulsiona criptomoedas

A mudança no “sentimento” do mercado de criptoativos ocorre em meio à crise bancária que fechou três bancos nos Estados Unidos, incluindo o Silicon Valley Bank (SVB), e resultou na venda do Credit Suisse, da Suíça, para a UBS.

Paralelamente a isso, o preço do Bitcoin também subiu. De acordo com dados do CoinGecko, a maior criptomoeda do mercado subiu mais de 28% nas duas últimas semanas e, no momento da redação desta matéria, está custando US$ 28.109 (R$ 147.648). O patamar atual do preço do Bitcoin é o maior em mais de um ano, desde junho de 2022.

A valorização do Bitcoin, que subiu 28% nas últimas duas semanas, impulsionou também as altcoins – criptomoedas alternativas ao Bitcoin. O Ether (ETH), por exemplo, a segunda maior moeda digital do mercado, saltou 15,5% no mesmo período. Enquanto isso, BNB subiu 17%, XRP 14%, Lido Staked Ether (STETH) 15,7% e Solana (SOL) 11,4%.

Bitcoin é o ativo de melhor desempenho

Em meio a alta recente, o Bitcoin também passou a ser o ativo com o melhor desempenho do ano, conforme destacou o Goldman Sachs. A criptomoeda superou as ações de tecnologia, o Nasdaq 100, o S&P 500, o ouro e muitos outros produtos de investimento.

Ao contrário do que houve em 2022, a maior criptomoeda do mercado começou o novo ano com o pé direito. O preço do BTC disparou de R$ 87.473 no dia 1º de janeiro para mais de R$ 147.137 neste momento. Ou seja, o Bitcoin entregou uma valorização de mais de 68% no acumulado do ano.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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