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Pool de mineração de Bitcoin dos EUA supera os gigantes chineses e vira o maior do mundo

A perseguição da China aos mineradores de Bitcoin e empresas do mercado de criptomoedas mudou a geografia do ecossistema de BTC no mundo.

Prova disso é que Foundry USA Pool, um pool de mineração de Bitcoin localizado nos Estados Unidos, superou todos os maiores pools de mineração de Bitcoin da China, tornando-se o maior pool de BTC do mundo.

Isso mostra que, depois de anos de domínio chinês na mineração, os EUA vêm ganhando espaço. Além disso, o fato marca também a primeira vez na história que um pool dos EUA fica em primeiro lugar na mineração de BTC.

Embora o Foundry não tenha a maior taxa de hash na média mensal, ele já está há cinco dias a frente dos pools chineses.

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Mineração de Bitcoin

Tradicionalmente, a lista de pools de acordo com a taxa de hash é liderada por AntPool e F2Pool, ambos da China. No entanto, isso mudou quando o Foundry USA Pool ultrapassou 17% do poder de mineração global do Bitcoin.

Conforme mostra o gráfico, o Foundry USA tem uma vantagem de menos de 1% contra o maior pool chinês, AntPool. Ainda, tem pouco mais de 5% contra F2Pool.

Os dados mostram ainda que os Estados Unidos viraram um dos principais destinos para os mineradores chineses.

Em outubro deste ano, o país norte-americano já tinha se tornado o que mais fornecia mineração na rede Bitcoin. Naquele mês, os EUA detinham 35,4% do hash global, segundo estudo publicado pelo Cambridge Center for Alternative Finance.

Essa não é, no entanto, é a primeira vez que um pool fora da China encabeça a lista de maiores mineradores do mundo. Da última vez foi a Holanda que conseguiu tal feito.

Em 2014, o GHash.io, um pool fundado pela exchange CEX.io, chegou a ter uma taxa hash de mais de 51%.

Esta situação causou um rebuliço na comunidade do Bitcoin. Afinal, tal poder de mineração deu a este pool poder suficiente para “controlar Bitcoin”.

Então, para evitar que a confiabilidade da rede Bitcoin fosse prejudicada, o GHash.io decidiu se desfazer. E seus mineradores seguiram para outros pools ativos na época.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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