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Polícia prende suspeito de dar golpe com criptomoedas de R$ 30 milhões no Paraná

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) deflagrou na última quarta-feira (23) uma operação para desarticular um grupo criminoso que aplicava golpes de criptomoedas. De acordo com as autoridades, estima-se que o prejuízo gerado às vítimas seja superior a R$ 30 milhões.  

Durante a operação, em que os policiais civis cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em Curitiba e em Criciúma (SC), um suspeito foi preso na capital paranaense.

Segundo a nota da Polícia Civil há, ainda, dois alvos foragidos que fugiram para o Canadá. A PCPR já solicitou a inclusão dos mandados na lista de difusão vermelha da Interpol para realizar as prisões.  

Empresa prometia investimento em criptomoedas

Os suspeitos eram sócios de uma empresa de finanças que atuava em Curitiba. Eles são acusados de usar dinheiro das vítimas para, supostamente, investir em criptomoedas. Em troca, prometiam rendimentos acima dos praticados no mercado.

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Contudo, como é característico dos esquemas de pirâmides financeiras, eles não repassavam a rentabilidade prometida aos investidores.

O nome da empresa e dos suspeitos não foram divulgados pela PCPR. Entretanto, a empresa não tinha autorização para operar no mercado, segundo as investigações.

O caso segue sendo investigado pela Delegacia de Estelionato de Curitiba.

Valores nunca foram investidos

De acordo com o delegado Guilherme Dias, os recursos captados pela empresa com as vítimas não eram investidos:

“Nenhum centavo deste valor foi investido”, disse Dias ao G1. “[Isso] porque essa empresa não tinha autorização para operar no mercado de valores imobiliários. E nós temos indícios de que estes valores, na verdade, eram transferidos para os sócios, que usufruíram desse dinheiro, e o restante era encaminhado para retroalimentar a pirâmide”, completou.

Ainda segundo o delegado, os investidores faziam altos aportes na empresa, que variavam de R$ 100 a R$ 300 mil.

Quando questionados sobre os atrasos nos pagamentos, os sócios da empresa diziam que estavam se organizando para realizar os repasses e pediam mais tempo aos clientes.

Eles garantiam ainda que nenhum investidor ficaria no prejuízo. Contudo, na realidade, muitos foram lesados pelo golpe.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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