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Polícia encontra 522 Bitcoins com suspeito de participar de esquema fraudulento

A polícia encontrou 3 carteiras de criptomoedas com um total de 522 Bitcoins — equivalentes a R$ 134 milhões — com um suspeito de integrar uma organização criminosa que fraudava processos judiciais para beneficiar não herdeiros.

O investigado foi denunciado na quinta-feira (30), com outras quatro pessoas, por estelionato, organização criminosa, fraude processual e corrupção passiva.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) denunciou o grupo por meio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco).

Operação Inventário

A apreensão das criptomoedas, bem como a denúncia dos investigados, é um desdobramento da Operação Inventário.

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Na segunda fase da operação, deflagrada em 16 de setembro, a polícia prendeu Heliana Souza Gonçalves, Daniel Campos Carneiro Mehlem e Fábio Almeida. Na nova fase da ação, o MP da Bahia pediu a manutenção da prisão preventiva dos três.

Além disso, o órgão público pediu a indisponibilidade de bens destes acusados no valor de R$ 1 milhão. O valor estabelecido tem como base um levantamento dos alvarás fraudulentos. Conforme afirmou o MP-BA, essa quantia foi obtida como produto e proveito dos crimes.

Ainda na decisão da última quinta-feira, o órgão pediu a condenação de Carlos Alberto Almeida de Aragão e Marco Aurélio Fortuna Dórea, outros dois envolvidos.

O MP-BA não revelou, no entanto, com qual deles estavam os 522 Bitcoins apreendidos.

Investigações iniciaram no ano passado

A Operação Inventário teve início em setembro de 2020 quando foi deflagrada a primeira fase. Nas duas operações, foram investigadas fraudes em processos judiciais em trâmite no Poder Judiciário da Bahia.

Segundo as investigações, as fraudes foram supostamente praticadas por uma organização criminosa. Essa quadrilha seria formada por advogados, serventuários e outras pessoas responsáveis por falsificação de documentos.

Ao todo, a operação apreendeu mais de 120 cartões em nome de terceiros e empresas. Além disso, os agentes confiscaram computadores, celulares e HDs.

De acordo com os investigadores, são apurados indícios da prática de crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude processual e uso de documento falso.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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